segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cap 3 - ESTUDOS EM JOÃO

A SEGUNDA DIVISÃO DO LIVRO - JOÃO - 1:35-12:50

O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS CRISTO AOS JUDEUS

Jesus começa chamar alguns discípulos. 1:35-51.

1. João o Batista de novo chamou atenção para Jesus, o Cordeiro de Deus. 1:35-36. Dois dos discípulos de João foram seguir Jesus. Estes dois eram João e André (v. 40). João o Apóstolo não falou seu nome como sendo um dos dois, mas obviamente é um deles. João o Apóstolo sempre se refere a si mesmo humildemente neste livro. É coisa boa ser humilde.
2. Estes dois deixaram João o Batista para seguir Jesus. 1:37. João o Batista não reclamou, nem ficou chateado. Porque é o propósito do ministério, chamar o povo de Deus para seguir Jesus, não nós mesmos. Um pastor que quer para o povo de Deus seguí-lo em vez de Cristo, está muito errado.
3. Observa a pergunta que Jesus fez para os dois. 1:38-39. "Que buscais"? Boa pergunta! O que estamos buscando mesmo como os discípulos de Cristo? Se for menos do que Cristo, é errado. Se nosso coração está ávido para seguir qualquer coisa além do Senhor Jesus Cristo, está errado. Qualquer coisa além de Cristo, não é Cristo.
Eles responderam a pergunta de Jesus com outra pergunta. "Onde moras"? Nota que não tinham que perguntar onde morava Caifás ou Pilatos, todos souberam. Mas, Jesus não teve onde reclinar a cabeça (Mt. 8:20). Nota também o que eles queriam. Eles não pediram bênção, nem riqueza, nem coisa semelhante. Eles preferiam o abençoador em vez da bênção. Eles queriam estar com Jesus. Este é o coração verdadeiro, puro e sincero, desejar estar perto do Salvador sempre! Jesus conheceu os corações deles, e disse a eles, "Vinde, e vede". Queremos mesmo estar perto dEle? Então, Jesus diz para nós, vinde, e vede. Os discípulos foram ficar com Jesus. O salvo que quer mesmo estar perto de Jesus sinceramente, vai, porque não há nada impedindo menos do que o coração insincero. Quer comunhão com Jesus? Ele dará!
4. André buscou seu irmão Pedro. 1:40-42. Logo André quis para Pedro, seu irmão, conhecer o Messias, e foi falar com ele. É coisa natural para o salvo desejar para os outros ouvir sobre Jesus, e primeiramente os da sua própria família. É um grande privilégio poder falar sobre nosso Salvador. Também é uma grande responsabilidade. E esta responsabilidade começa em casa.
Nota que quando Pedro veio para ver Jesus, que Jesus já sabia tudo sobre ele. O Soberano e Onisciente Jesus conhece as suas ovelhas, não só sobre a pessoa e o passado delas, mas também seu futuro. Jesus deu outro nome para Simão (Pedro), Cefas, que significa pedra. Mas porque este nome? Porque logo Pedro não ficou sólido como uma pedra. Ele sempre estava falhando e depois negou Jesus três vezes. O nome dado por Jesus a Pedro mostra a presciência de Jesus e a graça que habilita o salvo ser sólido no serviço de Deus. Era uma promessa de Jesus para Pedro sobre seu futuro. É só olhar para Pedro depois da ressurreição no livro dos Atos dos Apóstolos para ver esta verdade.
5. Jesus foi procurar Filipe. 1:43-46. Jesus foi para achar Filipe, mais uma ovelha dEle (eleito). Sempre é assim, Jesus Cristo busca e salva os seus eleitos pela graça maravilhosa e soberana (I João 4:19).
O que foi que Filipe fez? Foi falar com um amigo dele que tinha achado o Messias prometido no Velho Testamento. Sempre é o efeito que Cristo tem na vida do salvo, desejo para falar sobre Jesus com os outros. Cristo enche o coração de alegria, e não pode ficar calado. Nota que Filipe encontrou oposição quando Natanael disse: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré"? Encontramos oposição também, mas vamos fazer que Filipe fez, falar de Cristo e confiar em Deus pelo resto.
6.Natanael e Cristo. 1:47-51. A pergunta de Natanael era honesta, não contenciosa. Podemos ver isto nas palavras que Jesus falou com ele. Devemos lembrar isto quando falamos com os outros sobre Jesus. De novo Jesus mostrou a sua divindade e onisciência. Jesus soube tudo sobre Natanael. Podemos esconder nada do Salvador. Natanael ficou chocado (v. 48) e convencido que Jesus era o Filho de Deus e o Rei de Israel. Como é que isso aconteceu? O Salvador si revelou para mais uma ovelha.
Jesus sabia que Natanael ficou impressionado demais. Por isso, disse que ia ver coisas maiores do que estas. Natanael viu com toda certeza depois quando andou com Jesus. Observa que Jesus mostrou que Ele é o cumprimento da escada que Jacó viu posta na terra cujo topo tocou no céu (Gên. 28:12). Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens (I Tim. 2:5). Os anjos são os seus servos que O adoram e servem para as suas necessidades (Mt. 4:11).
O Milagre de fazer água vinho em Caná. 2:1-12.
1.O Vinho. Qual tipo de vinho a gente estava bebendo primeiramente e que Jesus fez quando o primeiro se acabou? A gente estava embriagada segundo v. 10? É difícil aceitar que Jesus aprovou o beber de vinho fermentado pela sua presença neste casamento sendo que a Bíblia condena-o severamente em todo lugar. Além disto o v. 10 não diz que o povo que veio ao casamento estava embriagado. Somente diz que tinha bebido bem, ou que tinha bebido bastante para saciar a sede. A Bíblia fala claramente que há dois tipos de vinho. Um que não é fermentado ou inebriante e outro que é. O tipo de vinho que não é fermentado é falado em Sal. 104:14-15. Este é o vinho falado em Jer. 40:10 e 48:33, que é o suco da uva que sai do lagar e é chamado vinho. Ninguém tem visto este tipo de vinho saindo do lagar já fermentado. Tem que ser o suco da uva que é chamado também na Bíblia vinho. O vinho fermentado não dá alegria ao coração do homem, mas sim sempre tristeza e castigo. O vinho não fermentado não faz mal a ninguém, mas sim bem. Se fosse que Jesus fez entre 400 e 600 litros de vinho fermentado (um almude é 34 litros, cada talha coube 2 a 3 almudes, e eram seis talhas), Ele seria desobedecendo o mandamento claro de Deus em Hab. 2:15. O vinho fermentado é severamente condenado por Deus na Bíblia (Prov. 20:1 23:29-31). Jesus não fez uma coisa condenada por Deus para a gente beber.
2. O que este milagre nos ensina. Podemos ver em João 1 que a religião judaica e os judeus não aceitaram Jesus como sendo o Messias, nem o Filho de Deus. Observa isto nos versículos 11, 18 e 26. Também em 2:18 vemos que depois que Jesus fez um grande milagre e purificou o templo, ainda os judeus estavam duvidando e negando que Jesus era o Messias e o Filho de Deus. Então, este milagre mostra que a religião judaica não tinha mais o gozo (o vinho divino que alegra o coração do homem verdadeiramente) que o Senhor dá através do seu Filho, do Espírito Santo e da Palavra de Deus. A religião judaica estava completamente vazia e morta. É uma descrição verdadeira de todo pecador sem Cristo também. Ó como é terrível ser perdido e sem Cristo aqui neste mundo!
As seis talhas. O número 6 é o número do homem (Ap. 13:18). O número 7 é o número de Deus e da perfeição. Tudo que estava restando da religião judaica era da carne, não tinha nada haver com Deus. É a verdade de toda religião humana e do homem pecador sem Cristo.
As talhas de pedra. Eram talhas feitas de uma coisa tão morta. Toda religião falsa e todo pecador sem Cristo são completamente mortos em ofensas e pecados.
As talhas vazias. A religião falsa e o pecador sem Cristo estão completamente vazios das coisas de Deus e do gozo divino que Deus dá no seu Filho Jesus Cristo na salvação.
O vinho velho se acabou. Tudo que o mundo e a religião falsa tem para oferecer ao pecador sem Cristo, se acaba não dando o que está faltando no pecador.
Cristo mudou a situação. Foi só Ele que podia. É somente Jesus Cristo que pode mudar o coração do pecador perdido.
As talhas cheias de água. Jesus mandou encher as talhas de água. Água representa muitas vezes a Palavra de Deus na Bíblia (Ef. 5:26, João 15:3, 17:17). Deus manda o seu povo pregar a Palavra aos perdidos para que possam nascer de novo. Os servos completaram as talhas de água, mas foi Jesus que fez a água vinho. Nós pregamos a Palavra de Deus, mas é Jesus que vivifica o pecador pelo Espírito Santo através da sua Palavra (II Tess. 2:13).
A água se tornou o vinho bom. O que Jesus faz nas vidas dos seus eleitos através da Palavra e do Espírito Santo é uma coisa tão boa. Faz o que o pecador não pode fazer sem a graça de Deus operando na vida.
Antes de deixar este milagre, devemos pensar um pouco na repreensão que Jesus deu para sua mãe, e também na presença de Jesus neste casamento. Como Maria, o povo de Deus esquece as vezes que nós somos os servos de Cristo, e que Ele não é o nosso servo. Devemos deixar Jesus cumprir a sua vontade do jeito que Ele quer sem a nossa interferência. Devemos nos sujeitar a Ele, não Ele a nós. Também, Jesus aprovou o castamente pela sua presença neste (Heb. 13:4). Também mostra que a presença de Jesus num casamento é essencial para a sua felicidade.
A Purificação do Templo. 2:13-25.
O milagre em Caná mostrou claramente a divindade de Jesus, e também que a purificação do templo por Jesus mostra esta verdade, não resta dúvida. Nota que a purificação do templo mostra a perversidade da religião judaica, e também a de toda religião que o homem faz. A religião humana está faltando a coisa principal, Jesus Cristo. Vamos observar algumas verdades ensinadas pela purificação do templo por Jesus Cristo.
1. A páscoa dos judeus. No versículo 13 Jesus disse que era a "páscoa dos judeus". Em Êx. 12:11 era chamada a páscoa do Senhor. Mas, em João o Senhor não tinha mais nada haver com esta religião corrupta. É assim com toda religião corrupta, ou que se corrompe depois. Pode acontecer com uma igreja batista?
2. O zelo de Cristo. Jesus Cristo não agüentou ver a casa do seu Pai dessa maneira. O zelo de Jesus Cristo pela verdade e mandamentos do seu Pai tomou a conta da sua vida. Jesus Cristo é justo e a justiça dele é inflexível. A verdade que Jesus aceita e pratica é rígida e radical.
3. A casa de venda. Mt. 12:13 diz que Jesus disse que os judeus tinham feito a casa de Deus um covil de ladrões. O que estava acontecendo no templo? Estavam vendendo os animais dos sacrifícios por um preço absurdo e por dentro do templo. Estavam roubando o povo. Também o templo não aceitou o dinheiro comum da rua (com a imagem de um rei), mas tinha que trocar o dinheiro estranho pelo dinheiro do templo para pagar a taxa anual do templo. Os cambiadores estavam cobrando mais do que necessário por este serviço. O templo ficou como uma feira livre vendendo e negociando egoistamente. É impossível adorar e orar a Deus num ambiente assim. O templo não foi mais uma casa de oração, mas uma casa de venda e um covil de ladrões. Por isso, o zelo de Cristo por Deus O consumiu e ele purificou o templo.
4. A ira de Cristo. Este é um atributo de Cristo que a religião humana não quer admitir. O mesmo Cristo que ama é o mesmo Cristo que se ira por causa da injustiça. É ele que lançará os perdidos no inferno afinal.
5. A divindade de Cristo. O Filho de Deus sozinho fez um azorrague de cordéis e lançou todos (pessoas e animais) fora do templo e espalhou o dinheiro no chão, e ninguém fez nada. Quem pode impedir a ira do Deus Todo-Poderoso?
6. Um sinal pedido. Ó que homens insensatos e cegos que pedem um sinal do Senhor Jesus Cristo querendo saber por qual autoridade que ele fez tudo isto. Ele é Deus, a casa era do seu Pai e ele mesmo tem toda autoridade para purificar o que era dele. Jesus deu depois o melhor sinal que prova a sua divindade; sua morte, sepultamento e ressurreição. A ressurreição de Jesus prova que ele é o Filho eterno de Deus. Ainda o mundo não crê. Ó que depravação.
7. Jesus não confiava neles. Jesus conheceu os corações deles tão perversos e depravados. Cristo conhece o coração de todo homem e que a perversidade dele é demais. Ninguém pode enganar o Onisciente. Observa também que tudo que brilha não é ouro. A aparência pode enganar. Como estes, todos que dão aparência que são de Deus, não são.
Jesus e Nicodemos. 3:1-21.
Nicodemos era um fariseu e príncipe dos judeus. Ser príncipe dos judeus provavelmente signifique que ele era membro do sinédrio (o conselho judaico que governava a religião judaica, foi feito de 70 judeus e o sumo sacerdote que deu o total de 71 homens). Nota que Nicodemos era homem muito religioso, mas muito perdido espiritualmente. Nicodemos precisava nascer de novo porque estava morto em ofensas e pecados, e destituído de discernimento e entendimento das coisas de Deus. O fato que Nicodemos foi ter de noite com Jesus mostra que ele ainda estava andando nas trevas espiritualmente apesar de ser religioso. Também mostra que Nicodemos tinha vergonha de ser visto falando com Jesus. Por isso foi ter de noite com Jesus, para que pudesse ser escondido (7:50-51, 19:39). Ó que depravação! Mas depois vemos que Deus operou a salvação nele pela sua graça. O homem que foi ter de noite com Jesus tímida e envergonhadamente, foi salvo pela graça de Deus depois. Ó como é a graça de Deus maravilhosa.
Nota que quando Nicodemos foi falar com Jesus primeiramente que tinha confusão na cabeça sobre Jesus o Salvador. Nicodemos mostrou que aceitou Jesus como sendo somente um doutor (mestre significa professor, instrutor ou doutor) da lei que veio de Deus. Jesus era muito mais, era o Messias de Israel e o Deus-Homem que veio para salvar o pecador dos seus pecados. Toda religião falsa só aceita Jesus como sendo um bom homem e professor-profeta, mas não como sendo Deus que se fez carne para morrer na cruz e ser o Salvador. Nicodemos falou certamente sobre os milagres de Jesus provando que era de Deus, mas também Jesus Cristo é muito mais do que só de Deus, Ele é Deus. Nicodemos não viu esta verdade, só depois quando Deus revelou-a a ele no novo nascimento pela graça.
1. Jesus começou logo dizer que Nicodemos precisou nascer de novo. Jesus não disse que Nicodemos podia se nascer a si mesmo de novo espiritualmente, nem que podia criar este novo nascimento em se mesmo. Porque não é uma coisa que o homem faz, é totalmente a obra de Deus. Vamos ver o que Jesus disse a Nicodemos.
1. A Importância do Novo Nascimento, v. 3. O que o pecador morto em ofensas e pecados precisa é vida espiritual. Isto ensina que o pecador está morto espiritualmente e para viver espiritualmente, ele tem que nascer de novo (Ef. 2:1-10). Jesus deu ênfase a importância suprema do novo nascimento quando disse; "Na verdade, na verdade". Nem nós devemos negligenciar uma doutrina tanta importante quanta esta na nossa pregação. Porque sem nascer de novo o pecador não pode ver nem entender as coisas espirituais do reino de Deus (I Cor. 2:10-14). Podemos ver a necessidade do novo nascimento na vida de um pecador pela resposta de Nicodemos no v. 4. Como é que o homem está espiritualmente morto e nas trevas!
2. O Instrumento e Gerador do Novo Nascimento, v.5. Depois da pergunta que Nicodemos fez, Jesus respondeu dando uma comparação entre o nascimento físico e espiritual. Como a pessoa não tem nada a ver com o seu nascimento físico, também o eleito não tem nada a ver com o seu nascimento espiritual. Uma pessoa fisicamente não produz sua concepção, nem vida, nem nascimento; e é do mesmo jeito no nascimento espiritual. O Espírito Santo usa a Palavra de Deus (água) para gerar e produzir a vida espiritual no pecador. Leia os seguintes versículos: Sl. 119:9, João 15:3, Ef. 5:26, Rm. 10:17, I Pe. 1:23, Tiago 1:18, I Cor. 4:15.
3. A Necessidade do Novo Nascimento, v. 5. Jesus falou que é impossível para um pecador entrar na presença de Deus lá no céu sem nascer de novo.
4. A Natureza do Novo Nascimento, v. 6. O novo nascimento não é o que o pecador pode fazer para ajeitar a sua vida, nem ganhar pelas boas obras, nem ser religioso. Não é o pecador se transformando de ser perdido e descrente para ser salvo e crente. Porque o homem que nasceu somente fisicamente é carne perdida (totalmente morta espiritualmente) e não pode fazer nada para mudar isto. É só o poder de Deus operando nele pela Palavra de Deus e o Espírito que faz isto. É Deus criando vida onde só tem morte. É ser uma nova criatura (criação) pelo poder do Criador Divino da vida eterna. Ser nascido de novo é receber a natureza divina (II Pe. 1:4). Ser nascido de novo é ser vivificado espiritualmente (Ef. 2:1) e passar da morte para a vida (João 5:24). É ser regenerado pelo Espírito Santo por meio da Palavra de Deus (II Ts. 2:13). O novo nascimento é a obra de Deus e nenhum pastor deve tentar criá-lo no pecador pela sua manipulação malvada, porque é Deus que somente pode fazer pela graça.
5. Uma Coisa Inevitável, v. 7. Jesus falou expressivamente que o novo nascimento é necessário para entrar no reino de Deus. Quer dizer que a entrada do pecador no reino de Deus é somente pelo novo nascimento. Para entrar no mundo espiritual, o homem tem que ter a natureza espiritual ou divina e só pode receber esta natureza espiritual e divina pelo novo nascimento. "Não te maravilhes.....necessário vos é nascer de novo".
6. O Ato do Novo Nascimento, v. 8. Jesus deu uma comparação entre o vento e o Espírito Santo no Novo Nascimento.
1. A obra do Espírito Santo é soberana porque faz a sua obra onde e quando quer nos eleitos.
2. A obra do Espírito Santo é irresistível. O vento tem força para vencer tudo que fica na sua frente. Não é nada nem ninguém que pode resistir prosperadamente o Espírito Santo na obra do novo nascimento.
3. A obra do Espírito Santo é irregular. As vezes o vento assopra suavemente, outras vezes fortemente. As vezes o Espírito Santo opera numa pessoa só, outras vezes numa multidão. Assim é a obra do Espírito Santo e quem pode prever isto?
4. A obra do Espírito Santo é invisível. Não pode ver o vento, mas pode ver o que o vento faz. A obra do Espírito Santo no novo nascimento fica no coração do homem, e isto não pode ver, mas pode ver o efeito na vida desta obra regeneradora.
5. A obra do Espírito Santo é misteriosa. Como o vento, ninguém pode dizer a quem o Espírito Santo dará a vida eterna.
6. A obra do Espírito Santo é indispensável. Sem o vento assoprando, tudo morreria. Sem o Espírito mexendo no homem, nenhum teria vida eterna.
7. A obra do Espírito Santo é vivificante e animador. Como o vento o Espírito Santo vivifica e anima maravilhosamente.
No v. 9 Nicodemos perguntou: "Como pode ser isso"? Nos versículos seguintes Jesus explicou mais sobre o caminho da salvação para Nicodemos. Para o pecador receber a vida eterna, Jesus Cristo tinha que ser levantado ou crucificado. A vida eterna e espiritual pode ser somente através da morte de Jesus Cristo. A obra sacrificial de Jesus na cruz é a base da obra do Espírito Santo na regeneração. Jesus morreu para que nós possamos viver. Jesus (v. 14) fez uma comparação entre a serpente levantada na haste por Moisés no deserto e o Filho do homem levantado por Deus no Calvário (Nú. 21:5-9). A serpente levantada na haste prefigurou Jesus Cristo levantado na cruz para nos salvar da morte espiritual e eterna que é a conseqüência do nosso pecado.
1. A Serpente Ardente. Ela fala do poder mortal e destruidor que o pecado, e que tem a sua origem em "A Antiga Serpente". O veneno do pecado já tem corrompido e invadido o homem todo e todo homem; como os Israelitas, todos estavam picados pelas serpentes ardentes.
2. A Serpente de Metal. Simbolicamente fala do Senhor Jesus Cristo, mas como? A serpente de metal não simboliza Jesus no seu caráter e santidade. Porque Jesus Cristo é santo (perfeito em todas as maneiras). A serpente de metal simboliza Cristo levantado na cruz como o substituto pelo pecado. A haste é a cruz e a serpente de metal é Jesus Cristo que foi levantado na cruz. Jesus levou em si a maldição da lei de Deus para nos salvar desta maldição da lei (Gl. 3:13, I Pe. 3:18). Outro versículo no Novo Testamento que fala esta verdade bem claramente para nós é II Cor. 5:21. Jesus, o Filho do homem perfeito em todas as maneiras, levou a maldição e castigo da lei no nosso lugar para salvar todo aquele que crê. Porque serpente de "metal"? A palavra "metal" é a mesma palavra traduzida em Êx. 25:3 como cobre. Então, porque serpente de "cobre"? Porque cobre é um metal que pode agüentar muito calor sem se estragar. Se lembra do altar de cobre cheio de fogo onde foi feito o sacrifício no Tabernáculo? A serpente de cobre mostrou que Jesus agüentou a ira de Deus na cruz para nos salvar do castigo e da maldição da lei. Só Jesus podia ter feito!
3. Olhar para a Serpente de Cobre. O povo na época de Moisés não foi mandado para fazer um remédio e medicar um ao outro, nem para lutar contra as serpentes e matá-las, nem oferecer uma coisa à serpente na haste, nem orar para a serpente na haste, nem olhar para as suas picadas para ser curado do resultado do seu pecado. Somos salvos pela fé em Jesus Cristo. Uma olhada de fé para Jesus Cristo que morreu na cruz dá para salvar o pecador do castigo e da maldição do pecado para sempre. Uma olhada deu para salvar tanto a pessoa mordida poucas vezes quanto a pessoa mordida muitas vezes pelas serpentes ardentes. Jesus Cristo pode salvar os piores dos pecadores, e a salvação é instantânea.
4. Por Amor. Porque Deus fez esta grande salvação para todo aquele que crê? Por amor (v. 16). Esta salvação é para quem? É para todo aquele que nele crê (v. 16). Temos que entender a palavra mundo neste sentido. É o mundo daqueles que nEle crêem que Deus amou (o mundo dos eleitos).
5. Não Seja Enganado! Somente "os crentes em Jesus Cristo" não são condenados pela maldição da lei. Mas aquele que não crê (descrente) já está condenado pela maldição da lei. É olhar para Jesus Cristo e a obra que Ele fez para ser salvo pela fé ou está condenado agora e para sempre. OLHE PARA O SALVADOR!
O Último Testemunho de João o Batista. 3:22-36.
Parece que este é o último testemunho de João o Batista antes de ser jogado na prisão. Jesus e seus discípulos foram para Judéia e lá os discípulos dele estavam batizando. Observa que diz em 4:2 que Jesus mesmo não batizava, mas foi os seus discípulos que batizavam. Eles estavam batizando pela autoridade de Cristo, então foi a mesma coisa se fosse Jesus mesmo batizando. Tudo que fazemos pela autoridade de Cristo é como Jesus mesmo faz. A igreja de Cristo tem esta autoridade. Nota que João o Batista estava batizando no mesmo local. Porque neste local? Prova que foi pela imersão, porque ali havia muitas águas. Para imergir precisa de muita água. Observa os característicos piedosos de João o Batista.
1. A Resistência de João Contra Inveja 3:25-26. Houve uma conversa entre os discípulos de João e os judeus que vieram de Jerusalém. São os de 1:19 que estavam tentando criar dissensão e inveja entre João e Jesus, porque eles disseram que Jesus estava mais popular e ganhando mais discípulos do que João. O motivo deles era maligno. Era a armadilha de Satanás, mas João não caiu nela. Cuidado irmãos com este ardil de Satanás, porque ainda ele usa.
2. A Humildade de João. 3:27-28. João o Batista deu toda a glória e louvor a Jesus Cristo. E certamente, porque tudo que somos e sabemos sobre Jesus Cristo e sua Palavra é por causa da graça de Deus. Leia estes versículos: I Cor. 2:14, 4:7, 15:10, Mt. 11:25-26, 16:18, At. 16:14.
3. O Gozo de João. 3:29. João ficou cheio de gratidão e gozo porque era servo de Jesus Cristo. Ele aceitou o lugar de serviço dado por Deus com muita alegria. Observa que João ensinou aqui que Jesus Cristo o noivo tem uma noiva, e João era o amigo do noivo, mas não fez parte da noiva. A noiva de Jesus Cristo é a sua igreja (Ef. 5:21-33), e João não fez parte da igreja.
4. A Preeminência de Jesus Cristo. 3:30-35. João afirmou que Jesus deve ter o primeiro lugar na vida de todos os crentes, porque Ele merece. Jesus Cristo deve crescer em nossas vidas cada vez mais, e a nossa vontade diminuir cada vez mais. Porque Jesus é Deus e sobre todos. Jesus Cristo tem perfeito conhecimento e sabedoria porque Ele é de cima (Deus). Apesar do fato que Jesus é tudo isto, o mundo não quer Jesus o maravilhoso Salvador. Mas, algumas pessoas aceitam Cristo como o Salvador e dão testemunho que Ele é verdadeiro em tudo. Sabemos porque alguns aceitam Jesus e a maioria não aceitam-O. Não muda o fato que Jesus é Deus, falou só verdade puramente e andou no mundo sempre cheio do Espírito Santo sem limite. Deus o Pai ama o seu Filho, entregou tudo na mão dele, porque o Pai e o Filho são um.
5. Conclusão. 3:36. Só há uma maneira de ser salvo da ira de Deus e receber a vida eterna. É JESUS CRISTO!
Jesus e a mulher samaritana, a volta para a Galiléia e a cura do filho do nobre. 4:1-54.
1. A Samaritana. 4:1-42. Jesus deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia. Diz que Jesus era da Galiléia. Ele foi criado em Nazaré da Galiléia. Jesus passou pela Samaria no caminho para a Galiléia e parou na cidade chamada Sicar, que era perto da herdade que Jacó deu a seu filho José (Gn. 33:19). A Bíblia diz que era necessário para Jesus passar por Samaria, mas porque? Este foi o único caminho de ir da Judéia para a Galiléia? Não, tinha outro caminho também. Jesus podia ter atravessado o rio Jordão e passado pela Peréia e Decápolis para chegar na Galiléia. Muitos fariseus radicais viajaram da Judéia para a Galiléia pela Peréia por causa do seu desprezo e ódio dos samaritanos, apesar de ser o caminho mais longo. Mas, Jesus não fez isto. Ele viajou pela Samaria, porque lá na cidade de Sicar estava uma mulher samaritana eleita que ia buscar e salvar. A samaritana não sabia a sua eleição para a salvação, mas Jesus sabia e foi buscá-la pela graça. Esta é a verdade de todo eleito de Deus. O eleito de Deus pode fugir, mas não pode escapar do Salvador.
Porque o judeu desprezou e odiou tanto assim o samaritano? Vamos ver. Logo depois dos dias de Salomão, o reino judaico dividiu em dois reinos, Judá e Israel. O templo ficou em Jerusalém de Judá e por isso Israel em geral cessou de ir e adorar Deus no templo em Jerusalém. O primeiro rei de Israel (Jeroboão, do reino do norte que era chamado Israel e as vezes Samaria) começou logo introduzir idolatria em Israel (I Reis 12:25-33). Israel continuou piorar na idolatria até que foi levado cativo para Assíria. Isto deixou muitos poucos habitantes judaicos em Israel e por isso o rei assírio colonizou Israel com muitos Assírios (II Reis 17:24-25). Estes Assírios trouxeram a sua religião falsa e pagã para Israel (Samaria), e foi misturada com a religião judaica. Podemos ver o resultado desta mistura das duas religiões em II Reis 17:26-41. Os judeus que ficaram em Israel (Samaria) casaram também os Assírios e tiveram filhos que deixou tudo pior. Este povo de uma raça misturada e de uma religião misturada era chamada os samaritanos. Os samaritanos também edificaram o seu próprio templo em Samaria no Monte de Gerizim, que ficou perto da cidade de Sicar. É por isso que a mulher samaritana falou com Jesus assim em João 4:19-20. Nota a resposta de Jesus nos versículos 21-24. Agora podemos entender porque os fariseus desprezaram e odiaram os samaritanos. Os fariseus acharam que eram os filhos de Deus verdadeiros e os samaritanos eram os pecadores dos gentios e cães. Leia; Mt. 15:26, João 8:48, Gl. 2:15. É por isso que a samaritana ficou chocada e espantada quando Jesus falou com ela (4:7-9), e os discípulos de Jesus ficaram também do mesmo jeito (4:27). Graças a Deus que Jesus fala com pecadores!
Porque era necessário para Jesus passar por Samaria? Para buscar e salvar mais uma pessoa eleita desde a fundação do mundo. Observa algumas coisas preciosas sobre esta história da salvação da samaritana e também da salvação de todo eleito de Deus.
Jesus foi buscar ela e estava esperando para ela chegar com a palavra d'água da vida. v. 4-6.
Foi um encontro predestinado e marcado por Deus, mas ela não sabia. v. 7, 9.
Jesus falou com compaixão e amor com ela primeiramente. Não foi ela que iniciou a conversa. v. 7.
Jesus pregou a ela sobre a salvação, revelou a ela o seu pecado, mostrou a ela a necessidade da salvação, manifestou a sua onisciência, a verdade sobre a religião verdadeira, e se identificou como sendo o Salvador e Messias. Nota que Jesus se revelou a ela. v. 10-26.
Jesus respondeu as perguntas todas dela.
Graça e verdade vão juntas. Esta é a única maneira para os olhos de um pecador ser abertos, pela graça de Deus operando nele pelo poder do Espírito Santo. João 1:14, 4:24.
O resultado disto tudo foi a conversão de mais uma ovelha, que era uma adúltera, pagã, idólatra e gentia. Mas pela graça se tornou serva e testemunha de Cristo. v. 28-29.
Através da palavra dela muitos se converteram. v. 30-39.
Deus usou a Palavra pregada para salvar mais ovelhas. Este é o resultado também da graça de Deus no coração, desejo para evangelizar e falar de Cristo.
Outro resultado novo nascimento é saber com certeza que Jesus é o Cristo e o Salvador. v. 42. 2. A volta para a Galiléia e a cura do filho do nobre. 4:43-54.
Jesus deixou a Samaria e voltou para a Galiléia depois de dois dias, v. 43. Jesus voltou para a sua terra, onde ele mesmo disse "que um profeta não tem honra na sua própria pátria", v. 44. Mas, porque era assim? Porque ficou assim a primeira vez na Galiléia para Jesus? Porque Jesus era conhecido somente como o filho de um carpinteiro e não como alguém de importância entre eles. Nem eles reconheceram Jesus como sendo o Filho de Deus e o Salvador. Ó como é a cegueira do homem muito grande. Por isso quando Jesus começou a pregar e falar de Deus a da Palavra dele, todo mundo O desprezou. Além disto, Jesus pregou coisas que eles não aceitaram (a eleição da graça) e os condenou severamente pela sua Palavra, Lc. 4:24-30. Eles queriam matar Jesus a primeira vez. Ó que depravação.
Porque ficou diferente quando Jesus voltou para a sua terra? Os galileus receberam Jesus com muito prazer depois de tentar matá-lO na primeira vez. v. 45. Isto mostra a inconstância, leviandade, egoísmo e perversidade do coração humano. Jesus tinha feito milagres na Judéia e ficou famoso e muito conhecido. Todos depois queriam ser o amigo do filho do carpinteiro que ficou famoso. Ó que coisa superficial e insincera! Irmãos não sejam enganados pelo aplauso do mundo, porque é insincero, inconstante, perverso e enganoso. Logo depois crucificaram-O!
Jesus voltou para Caná da Galiléia onde tinha feito da água vinho. v. 46. Lá encontrou Jesus um nobre cujo filho estava doente à morte. v. 46-47. No versículo 48 Jesus mostrou a diferença entre os galileus e os samaritanos. Os samaritanos creram sem milagres e sinais, mas os galileus estavam precisando deles continuamente. A Palavra de Deus deve ser bastante para nós, mas as vezes na fraqueza humana pedimos mais. O nobre estava sincero no seu pedido, só que ele achou que Jesus tinha que ir estar com seu filho para curá-lo. v. 49. Jesus sabia que o nobre não estava pensando certamente, mas não o mandou embora. Em vez disto, Jesus abriu o coração dele e também revelou o erro do seu pensamento. Agora o nobre creu em Jesus e partiu confiando na Palavra dele. Nota que Deus nem sempre cumpre nossos pedidos na maneira que queremos. Jesus curou o seu filho, mas não na maneira que o nobre esperava. Está certo para fazer nossos pedidos a Deus, mas devemos deixar Deus resolvê-los na maneira que ele acha certa e melhor. v. 50. Jesus curou o filho e foi curado mesmo na hora que Jesus falou. v. 51-53. Quem falou para Jesus a doença que o filho teve? Ninguém que saibamos, Jesus é onisciente. A doença e quase morte de um rapaz foi o meio de trazer uma família toda a Cristo. Deus opera a sua vontade de uma maneira que é misteriosa para nós. v. 53. O mesmo Jesus que curou de longe um rapaz, pode salvar os pecadores na terra de lá no céu. Este foi o segundo milagre que Jesus fez na Galiléia. v. 54.
A cura do enfermo, a Igualdade do Filho com o Pai e as Testemunhas da identidade de Jesus. 5:1-47.
1. A cura do enfermo no tanque de Betesda. 5:1-15. Jesus voltou a Jerusalém por causa de uma festa religiosa dos judeus (páscoa?). Parece que este tanque ficou próximo à porta das ovelhas do templo (Ne. 3:1). Através desta porta os animais para ser sacrificados entraram no templo.
A multidão dos enfermos. v. 2-4. É uma boa descrição da religião judaica e os judeus e de todo pecador sem Cristo. Nota!
1. Enfermos; significa ser impotente para fazer alguma coisa fisicamente para mudar a situação porque estava sem força. É o pecador que não pode mudar a sua condição perdida espiritual, porque não tem força espiritual.
2. Cegos; para ver a sua própria doença, maldade e o Salvador que estava no meio deles. É o pecador que está cego e não pode ver a sua perdição terrível nem as coisas de Deus.
3. Mancos; significa ser aleijado. Sem poder para se levantar e andar. O pecador perdido está sem poder para ir a Deus e andar no caminho dEle.
4. Ressecados; significa ser retraído ou puxado para trás como o braço aleijado. O pecador perdido retirou-se de Deus totalmente e está sem vontade e poder para estender a mão a Deus.
5. Esperando; para uma coisa que não aconteceu. O mundo espera na sua religião em vão.
Uma pessoa certa. v. 5-9. Mais uma vez vemos a graça de Deus operando soberanamente. Jesus foi para salvar uma certa pessoa entre a multidão toda. Este enfermo não clamou a Jesus para ser curado, mas só ficou esperando para uma coisa que nunca ia realizar. Até quando Jesus falou com ele, continuou esperar na coisa errada. O que ele precisou só Jesus podia dar, poder para se levantar e andar. É isto que o pecador perdido precisa, poder para se levantar e ir a Jesus se arrependendo e crendo nEle. Este poder vem somente pela Palavra e poder do Salvador na graça. Logo quando o enfermo ouviu a Palavra de Jesus ele se levantou para andar. Logo quando o eleito de Deus ouve a Palavra de Deus em poder se levanta para aceitar Jesus e andar no seu caminho.
Os inimigos não gostaram. v. 10-15. O mundo e a religião do mundo nunca aceitaram e jamais aceitarão a conversão de um eleito de Deus. Porque o mundo religioso tem as suas leis e regras (como os judeus e o sábado), e todos que não obedecem as suas leis humanas e satânicas vão sofrer a sua perseguição e ira. O que o perseguido deve fazer? A mesma coisa que Jesus e seu eleito fizeram, foram servir o Senhor em fidelidade.
2. Jesus Cristo se identificou como sendo igual a Deus. 5:16-30. Vemos aqui a manifestação sétupla da divindade de Jesus Cristo. Logo depois da cura do enfermo por Jesus, os judeus (o mundo religioso) começaram reclamar e procurar matar Jesus. v. 16. Porque Jesus tinha desobedecido a lei religioso judaica e isto era para os judeus um pecado gravíssimo. Para piorar tudo, Jesus disse que era o Filho de Deus, e os judeus entenderam bem que se fez igual a Deus. Jesus falou a plena verdade, mas a verdade deixou os religiosos da religião judaica horrorizados e furiosos e com mais vontade ainda para matá-lo. Por isso Jesus deu esta manifestação sétupla da sua divindade. Jesus Cristo é igual ao Pai em tudo.
1. No serviço. v. 16-18. Deus o Pai tem trabalhado desde o princípio da criação cuidando, mantendo, guiando e providenciando tudo para ela todo dia da semana, até no dia de sábado. Por isso, tem que ser certo para o Filho dEle trabalhar no sábado fazendo a obra de Deus. Nisto, Jesus se fez igual ao Pai, e o judeu não gostou.
2. Na vontade. v. 19. Jesus afirmou a sua divindade dizendo que a vontade do Pai e do Filho é uma só. Não é blasfêmia dizer isto (como os judeus pensaram) porque o Pai e o Filho são um, até na sua vontade.
3. Na sabedoria. v. 20. É outra verdade que mostrou que o Pai e o Filho são iguais, porque são um na sabedoria. São oniscientes igualmente.
4. Na soberania. v. 21. Jesus é tanto soberano quanto o Pai na sua obra. O Pai e o Filho são um na soberania.
5. Na honra. v. 22-23. Para mostrar que é certo honrar tanto o Filho quanto o Pai, o Pai entregou na mão do seu Filho o juízo de todo homem. Os dois são um no juízo, por isso julgam igualmente.
6. Na vida eterna. v. 24-26. Como o Pai tem vida em si, também o Filho tem. Jesus Cristo é vida e a fonte de toda vida, como o Pai é. Jesus dá a vida eterna para quem quiser. Jesus é o Deus eterno.
7. No poder para executar o juízo em justiça. v. 27-30. Jesus Cristo é co-igual com o Pai no poder e autoridade para julgar em justiça. Jesus tem poder para chamar os mortos para ser julgados e a autoridade para executar a sua justiça sobre eles. Nisto o Pai e o Filho são iguais.
3. Quatro Testemunhas da identidade de Jesus Cristo. 5:31-47. Jesus deu uma verificação da sua afirmação da sua identidade de ser o Filho de Deus e por isso igual a Deus. Ele honrou a lei do Velho Testemunho para estabelecer a verdade com testemunhas (Nú. 35:30, Dt. 17:6, João 8:17). A lei só exigiu duas testemunhas, Jesus deu quatro.
1. A primeira é João o Batista, seu precursor. v. 33-35. João anunciou e mostrou claramente que Jesus era o Messias e o Filho de Deus.
2. A segunda são as suas obras. v. 36. A quantia, grandeza, publicidade, caráter e franqueza dos milagres e obras dele mostraram sem dúvida a sua identidade.
3. A terceira é Deus o Pai mesmo. v. 37-38. Foi quando Deus falou no batismo do seu Filho. Deus nunca tinha falado assim antes no Velho Testamento. Que grande testemunha é esta.
4. A quarta são as Escrituras. v. 39-47. Em todo lugar elas testificam que Jesus é o Cristo, Salvador e Filho de Deus.
A culpa da incredulidade humana em Jesus Cristo como o Filho de Deus e o Salvador não é a falta de testemunha. É o coração humano depravado que tem inimizade contra Deus e seu Filho. Veja v. 40.
A multiplicação dos pães, Jesus anda sobre o mar, o grande discurso sobre o pão da vida e Jesus ensina na sinagoga em Capernaum. 6:1-71.
1. A multiplicação dos pães. 6:1-14. Este é o único milagre que Jesus fez que é falado em todos os quatro Evangelhos. Este fato nos ensina que é muito significante e importante. Por isso merece o nosso estudo bem diligente. Sendo que já estudamos este discurso em Mateus, vamos observar algumas outras coisas sobre este milagre.
1. Este milagre de Jesus mostrou o seu poder numa maneira tão especial. Neste milagre Jesus não estava só restaurando ou modificando uma coisa como: vida depois de morrer, saúde depois de adoecer, visão depois de cegar, braço aleijado curado, audição depois de ficar surdo e etc. Aqui foi uma criação de coisa nova. Jesus criou uma coisa do nada. Jesus criou uma coisa que antes não existiu. Este é o poder criador de Jesus Cristo o Filho de Deus e de Deus o Filho.
2. Este milagre foi feito muito publicamente. Pode ser até vinte mil pessoas viram o que Jesus fez. Foi feito numa maneira que não deixou nenhuma dúvida que foi que ele fez de verdade.
3. Este milagre foi feito para mostrar que Jesus é o pão da vida. Observa que logo depois Jesus deu o discurso (no próximo dia em Capernaum, v. 22 e 59) sobre ser o pão da vida. É só Jesus que é o pão verdadeiro do céu que possa dar a vida espiritual e eterna.
4. Jesus usou esta ocasião para experimentar (provar) os seus discípulos, v. 6-9. Jesus soube o que ia fazer antes de fazer. Devemos aplicar isto para nós. Reagimos nas dificuldades e provas mandadas por Cristo como Filipe e André? Com falta de fé, dúvida e pessimismo? "Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome "um pouco". Cristo tem poder "para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos"?, Ef. 3:20. Pensamos em pouco quando Deus pode fazer muito? "Mas que é isto para tantos"? Pensamos como André? A falta de fé num crente pode pegar e passar para os outros, é infecciosa! André, como Filipe, avaliou a situação sem considerar Cristo e seu poder. Como é que isto condena cada um de nós. Em vez de orar a Deus e confiar nele para resolver, ficamos olhando só para as coisas físicas e humanas. Graças a Deus que nosso Salvador supre as nossas necessidades (na salvação e na vida cristã) segundo as suas riquezas em glória e não segundo as riquezas da nossa fidelidade. Nosso Salvador não só dá um pouco, mas até sobrar. O suprimento somente cessou quando não tinha mais necessidade.
5. Jesus mandou recolher os pedaços que sobraram. Não devemos desperdiçar nenhum pedaço da bênção que Cristo nos dá. Principalmente os pedaços das bênçãos espirituais como: talentos, conhecimento da Palavra, tempo, amor, deveres, oportunidades e etc. Todo pedaço deve ser usado no serviço de Deus. Deus não nos abençoou com as coisas físicas e espirituais para ser desperdiçado.
2. Jesus anda sobre o mar.6:15-21. Jesus soube que o povo ia fazer dele um rei, e por isso retirou-se deles para um monte. Jesus não foi enganado pelas palavras bonitas, mas insinceras deles. Podemos ver depois disto que a maioria deste povo tornou para trás, e não andou mais com ele, v. 66. Porque? Porque não gostou da palavra falada por Cristo, v. 60. Eles gostaram do pão físico, mas não gostaram do pão espiritual. Jesus soube a insinceridade deles e por isso retirou-se deles, v. 64. Jesus Cristo não aceita hipocrisia, falsidade e insinceridade.
Falamos em Mateus sobre Jesus andar sobre o mar, então vamos notar só umas coisas sobre este acontecimento.
1. Jesus mandou seus discípulos para o mar e a tempestade de propósito, Mt. 14:22. Jesus ia provar seus discípulos outra vez. Eles já tinham visto o seu poder para resolver as coisas, como ficaram a sua fé esta vez? Jesus deixa o seu povo passar pelas provas para o provar e mostrar seu poder nas suas vidas. "Todo" crente tem que passar pelas provas de Deus na sua vida. Como é que reagimos no meio delas?
2. As vezes Jesus nos deixa no sofrimento um tempo antes de nos socorrer, v. 17. Porque? Para que possamos sentir a sua presença no meio da tempestade, v. 19. Também para que possamos sentir a nossa fraqueza para resolver as coisas e por isso apreciar melhor a sua ajuda graciosa. Deus quer para nós sabermos com certeza que é só ele que possa resolver os problemas de vida. Sabendo isto o crente é bem mais capaz de entregá-los na sua mão divina para ser resolvidos. Isto dá para nós um motivo para louvar e amar mais o nosso Salvador.
3. Eles continuaram navegando até Jesus veio para socorrê-los. A perseverança na obra e nas coisas de Deus, até quando for difícil, agrada o Salvador. Leia e decore Is. 30:18. Na hora certa ele virá para resolver e será logo resolvido.
3. O grande discurso sobre o pão da vida.6:22-40. No dia seguinte na outra banda do mar da Galiléia (chamado também o mar de Tiberíades) na cidade de Capernaum o povo procurou Jesus até o achou. É quando Jesus começou falar que era o pão da vida, v. 25-26. O fato que Jesus disse n. v. 26 que este povo estava somente interessado nas coisas físicas e não na palavra de Deus (como a igreja universal?) mostra a natureza humana egoísta. Jesus soube isto e por isso falou no pão verdadeiro do céu, que é Jesus Cristo mesmo.
1. Porque Jesus mandou este povo trabalhar pela comida que permanece para a vida eterna?, v. 27. A salvação é pela graça e não pelas boas obras? Claro que sim! Porque falou isto? O pecador tem obrigação para procurar e buscar a salvação pela graça apesar do fato que sua depravação e morte espiritual não deixam. O pecador é mandado fazer isto. O pecador que está morto em ofensas e pecados tem a responsabilidade para buscar Jesus Cristo e a sua salvação pela graça de todo coração. O incrédulo deve se arrepender dos seus pecados e crer no Evangelho. Ele não faz porque não quer nem pode, mas é isto mesmo que ele deve fazer. Jesus Cristo dará (indica pela graça) a todo aquele que crê. Sabemos que o pecador faz pela graça divina operando nele, mas que o pecador deve fazer isto é claro! O pecador deve fazer isto porque Deus o Pai selou (atestou, identificou e confirmou) seu Filho como sendo o único Salvador pelos seus milagres e vida.
2. Pelas perguntas feitas por eles é evidente que estavam nas trevas sobre o caminho da vida eterna, v. 28-34. O que o pecador pode fazer para ser salvo?, v. 28. Crer no Senhor Jesus Cristo, v. 29. As boas obras não alcançam a salvação, só pela fé em Jesus Cristo! Confiar na obra que Jesus fez salva, mas confiar na obra que o homem faz não salva. O pedido de um sinal por eles provou a cegueira e depravação deles, v. 30-31. Queriam uma prova que Jesus era maior do que Moisés. Jesus disse que através do seu servo Moisés, Deus mandou descer do céu o pão maná, que deu a vida física, e depois mandou descer do céu o verdadeiro pão (que é seu Filho Jesus Cristo) que dá a vida eterna, v. 32-33.
3. Este povo disse que queria este pão verdadeiro da vida (Jesus Cristo) no v. 34. Mas, a resposta de Jesus no v. 36 mostra o mal-entendimento, confusão, insinceridade e incredulidade deles. Todo mundo que diz que quer, não quer de verdade nem entende direito a verdade sobre a salvação.
4. Nota algumas coisas sobre o verdadeiro pão da vida (Jesus Cristo) e o que dá ao pecador na salvação, v. 35.
1. Pão é um tipo de comida que é necessário para a vida de todo mundo. Cristo é necessário para a vida de todos.
2. Pão é uma comida que serve para todos. Pão é a comida que satisfaz a fome do rei e do escravo , do rico e do pobre, de todo tipo de pessoa. Jesus Cristo pode satisfazer todos espiritualmente.
3. Pão é uma comida que a gente come todo dia. Jesus Cristo é a comida diária do seu povo.
4. Outra comida pode aborrecer, mas o pão não faz isto. Comemos pão todo dia sem ficar cansado dele. Jesus Cristo é o pão espiritual que sempre fica delicioso para o povo de Deus.
5. O crente em Cristo terá sempre a sua fome e sede espirituais satisfeitas em Jesus Cristo que é uma fonte de satisfação espiritual inesgotável.
5. Jesus disse que com tudo que fez (sua pessoa e seus milagres) não foi bastante para estes crer nele, v. 36. Mostra a desesperança da depravação humana sem a graça de Deus operando no pecador.
6. Jesus não ficou desanimado por causa da incredulidade da multidão, v. 37. Porque ele soube que "o determinado conselho e presciência de Deus ficam firmes". Toda pessoa eleita e dada pelo Pai ao Filho virá para Jesus e a salvação. A multidão rejeita Jesus, mas os eleitos do Pai virão a Jesus para ser salvos. Jesus prometeu para salvar estes e os guardar na salvação eternamente.
7. Nos v. 38-40 Jesus fala sobre a vontade de Deus e que veio para cumprí-la. A vontade do Pai é para salvar "todos" os seus eleitos para sempre. A predestinação eterna do Pai garante a preservação eterna dos eleitos pelo Filho. Esta é a garantia absoluta e eterna da salvação dos eleitos do Pai pelo Filho de Deus Jesus Cristo. Os eleitos do Pai crerão em Cristo como o seu Salvador e serão ressuscitados no último dia para a vida eterna. Ó que promessa gloriosa é esta!
4. O grande discurso sobre o pão da vida continuado. 6:41-59. Agora parece que tenha outro grupo de pessoas que começou falar com Jesus, os judeus, v. 41. Eles começaram murmurar contra Jesus porque tinha dito que desceu do céu e que era Deus. Eles ficaram criticando e zombando e dizendo que era somente o filho de José e Maria e isto era um fato conhecido por todos. Observa a resposta de Jesus Cristo a eles.
1. Primeiramente Jesus revelou a verdade sobre a depravação humana e que a conversão do pecador é de Deus. v. 44-46. Deus tem que trazer o pecador a Cristo para ser salvo, se Deus não o trouxer, o pecador não vem. O pecador ensinado a verdade da salvação e que ouve de verdade esta verdade pelo poder do Espírito Santo virá a Jesus para ser salvo. Jesus ensinou a depravação total humana, a eleição da graça, a chamada eficaz, a graça irresistível e a preservação eterna dos salvos. Jesus soube estas verdades porque veio do Pai, e para dar o conhecimento pessoal que tem dele, v. 46. Além disto, Jesus mostrou que este ouvir do v. 45 é espiritual e não literal. At. 13:48. Rm. 10:17. Fl. 1:6. II Ts. 2:13.
2. O resultado das coisas que o Pai opera no pecador (v. 44-46) é a vida eterna, v. 47-51. Jesus Cristo é o pão celestial que dá vida eterna. Sem comer deste pão ninguém tem vida eterna. O pecador só pode ter a vida eterna pela fé (o comer espiritual) em Jesus Cristo (o pão da vida). O pão literal e físico (maná) não dá esta vida eterna, mas o pão vivo e celestial (Jesus Cristo) é o pão que o pecador come (espiritualmente pela fé) e não morre porque tem vida eterna. A vida eterna pode ser do pecador porque Jesus se deu para morrer, sofrer e ressuscitar para salvar o pecador, v. 51.
3. Os judeus ficaram disputando entre si sobre a palavra que Jesus falou, v. 52-59. Porque? Porque não tinham o discernimento espiritual que vem do Espírito Santo para entendê-la. Jesus explicou mais perfeitamente a verdade a eles. O comer da carne e o beber do sangue de Jesus dão vida eterna! É literalmente? Claro que não! Jesus mesmo disse que não é assim, v. 63. A vida eterna vem por Jesus Cristo que se entregou para dar a sua vida (carne) e derramar o seu sangue para salvar o pecador eternamente. O comer da sua carne e o beber do seu sangue são simbólicos da fé em Jesus Cristo para a salvação. "Quem comer este pão viverá para sempre".
5. O abandono de Jesus por muitos e a confissão de Pedro. 6:60-71. Na Galiléia Jesus fez uns milagres maravilhosos e falou muita verdade preciosa. Qual foi o resultado? Um abandono em geral dele do povo e uma rejeição em geral da sua Palavra, v. 60 e 66. O povo achou a sua Palavra muito dura e por isso não aceitou e o abandonou. O povo não aceitou a sua doutrina e palavra porque não concordou com a palavra e doutrina dele. Jesus chamou eles discípulos, v. 60, 61, 66. Há discípulos falsos e verdadeiros. Qual é a diferença entre eles? A maneira que aceita a verdade pregada. Jesus não foi enganado por eles (nem por Judas) naquela época, nem hoje em dia. A rejeição do povo não deixou Jesus mudo.
1. Jesus afirmou a sua ascensão ao céu de novo de onde veio, v. 62. Esta afirmação tem que incluir também a sua encarnação, crucificação, ressurreição. Ele não podia subir ao céu antes de fazer tudo isto. Ele subiu mesmo ao céu e está entronizado lá. "Esse Jesus, a quem o mundo crucificou, Deus o fez Senhor e Cristo", At 2:36.
2. Jesus falou a necessidade do novo nascimento para o pecador se converter, e que Jesus conhece quais são e quais não são os seus eleitos. v. 63-65. Jesus falou no v. 65 a inabilidade do homem vir a Cristo sem a graça de Deus concedendo o poder. Em 5:40 falou que nem tem vontade para fazer. Obrigado Senhor pela graça poderosa na salvação!
Jesus Cristo assiste a Festa dos Tabernáculos em Jerusalém. 7:1-53. Esta festa foi observada para comemorar o Êxodo do Egito. Os judeus fizeram tendas pequenas e habitaram nelas durante uma semana, Lv. 23:33-44.
1. Os irmãos de Jesus solicitaram-O com insistência para assistir a festa em Jerusalém. 7:1-13. O ministério de Jesus na Galiléia tinha terminado, mas ainda Jesus ficou andando lá porque os judeus da Judéia estavam procurando matá-lo, v. 1. Os irmãos de Jesus solicitaram-o para ir e assistir a festa dos Tabernáculos em Jerusalém, mas Jesus respondeu que o seu tempo não estava cumprido ainda para si manifestar para morrer, v.8. Jesus disse para seus irmãos subir à festa e ele continuou na Galiléia ainda. Quando seus irmãos tinham subido à festa, depois Jesus também subiu à festa em Jerusalém, mas como em oculto, v. 10.
1. Quem são os irmãos de Jesus falados nos v. 3 e 5, os quais não creram nele? São os filhos que nasceram a José e Maria depois do nascimento de Jesus. Eram os irmãos de Jesus segundo a carne. Isto destrói a doutrina católica da Virgindade Perpétua de Maria. Prova que José e Maria tiveram filhos depois do nascimento milagroso de Jesus.
2. Estes irmãos de Jesus não creram nele nem o reconheceram como sendo o messias nem o Filho de Deus, v. 5. Eles creram nele só depois da sua ressurreição, At. 1:14.
3. Os irmãos de Jesus estavam pensando puramente e somente através da carne. Mas, isto é normal, porque eram descrentes e perdidos, v. 3-4. Eles pensaram assim: Porque Jesus foi rejeitado pelas massas na Galiléia, ele podia pelo menos dar uma tentativa para ser um sucesso aproveitando a oportunidade e a multidão de pessoas que estaria lá em Jerusalém. Era uma coisa todo carnal, mundana e egoísta. A palavra "se" no v. 4 diz que eles duvidaram e desconfiaram em Jesus, na obra e nos milagres dele. Queriam para Jesus chegar na Jerusalém e se manifestar grande e orgulhosamente fazendo um milagre espetacular para chamar a atenção do povo para si mesmo. Porque? Para que Jesus pudesse ser famoso, popular, poderoso e provavelmente próspero e seus irmãos pudessem participar na sua honra, glória, fama e prosperidade.
4. Jesus não veio a primeira vez para si manifestar na sua glória, mas para morrer como o Salvador, v. 6 e 8. Ele virá a segunda vez para isto. Há tempo para isto, mas não foi naquela época. Jesus não veio a primeira vez para receber o aplauso dos homens, isto nem passou na mente dele, mas para ser o Salvador. Mas, foi isto que seus irmãos queriam.
5. O mundo odiou Jesus Cristo, v. 7. Mas, o mundo não odiou os irmãos dEle. Porque a diferença? Porque eles gostaram do mundo e aprovaram-o e as suas vidas se conformaram ao mundo. Mas Jesus expôs o mundo e seu pecado e condenou-o pela Palavra de Deus e pela sua vida perfeita e santa.
6. Jesus não foi à festa em Jerusalém com seus irmãos, mas só depois, v. 8-13. Eles deixaram Jesus para assistir uma festa religiosa dos judeus. Ó que coisa terrível! O povo tinha várias opiniões sobre Jesus, e quase todas delas eram erradas. Nota o que o medo do homem faz, faz covardes dos homens, v. 13. (Pr. 29:25).
2. Jesus ensinando no templo em Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos. 7:14-36.
1. Jesus foi à festa em Jerusalém e no meio dela começou ensinar publicamente no templo. Jesus não ficou intimidado nem assustado por seus inimigos, mas também usou bom senso em chegar lá ocultamente. Jesus pregou perfeita e divinamente bem (como sempre) naquele dia, porque até os seus inimigos maravilharam-se com ele, v. 15. Mas porque? Não era o Filho de Deus falando a verdade do seu Pai? Ó que povo ignorante e na escuridão!
2. A doutrina de Jesus Cristo veio do Pai, v. 16-18. Nenhum pregador de Deus tem direito para pregar uma coisa que não vem da Palavra de Deus. Jesus deu toda a glória ao Pai, como também nós devemos. Jesus também falou que a pessoa que queira sinceramente agradar Deus e fazer a sua vontade, a esta pessoa Deus revelará a verdade numa maneira que não deixa a pessoa na dúvida. Porque Deus revelaria a verdade da sua Palavra para a pessoa insincera para com ele? Entendimento das coisas de Deus não vem através do intelecto humano, mas pela fé na Palavra de Deus e pelo poder do Espírito Santo que dá discernimento espiritual. Jesus mostrou esta verdade pessoalmente na sua vida. Jesus veio do Pai e confiou na Palavra toda dele de um coração sinceríssimo, v. 18. Toda palavra que Jesus falou veio do Pai, porque o propósito do seu falar era glorificar seu Pai e não si mesmo, nem chamar atenção para si mesmo. A pessoa que tem este alvo em falar as coisas de Deus sempre tem um cuidado para buscar e falar só a Palavra de Deus, porque seu propósito de falar é glorificar a Deus e não a si mesmo, nem chamar a atenção para si, II Cor. 4:5.
3. A condenação dos judeus por Jesus Cristo segundo a Palavra de Deus, v. 19-24. Jesus fez agora exatamente o que tinha falado nos versículos anteriores, condenou os judeus pela Palavra de Deus e para a glória do Pai. Jesus virou a palavra deles contra eles. Disseram que Jesus era homem sem letras, e Jesus disse a eles que tinham a letra da lei de Moisés mas não prestaram a ela obediência nenhuma. Eles afirmaram que eram discípulos e seguidores de Moisés, mas tinham assassinato no coração contra Jesus que é contra o sexto mandamento da lei dada a Moisés.
Como sempre, o povo negou que estava contra Jesus e a Palavra de Deus. Até o povo insultou Jesus e sugeriu que estava fora de si e só imaginando que o povo queria matá-lo. Nota que Jesus completamente ignorou este insulto e acusação e continuou pregando. Ó que exemplo bom para o povo de Deus, I Pd. 2:21-23. Há coisa que nem merece resposta. Em vez disto Jesus pregou mais da Palavra de Deus. Sempre é uma resposta boa!
O que Jesus pregou? Ele justificou a cura do enfermo de 5:1-16 pelo fato que a "obra" da circuncisão era feita no sábado o isso não quebrantou a lei de Deus dada a Moisés. Para circuncidar, tem que trabalhar no sábado, mas era a "obra de Deus". Do mesmo jeito curar um enfermo no sábado era a "obra de Deus" e por isso permitido. É necessário julgar as coisas com um conhecimento certo e espiritual, não segundo o preconceito religioso, teimosia perversa nem obstinação (mente fechada) satânica, v. 24.
4. A reação do povo e a resposta de Jesus, v. 25-36. O povo afirmou que Jesus era o Cristo, v. 26, mas não sinceramente, v. 27. O povo disse que "O Cristo" ia nascer sobrenaturalmente (Is. 7:4), mas Jesus era conhecido e aceitado como só outro filho de José e Maria que nasceu naturalmente. Mostrou a insinceridade, hostilidade, cegueira e desconfiança em Cristo. Jesus nasceu mesmo sobrenaturalmente e o povo nem reconheceu isto. Jesus respondeu afirmando que o povo só pensava que sabia de onde ele veio, porque Jesus veio do Pai e era o Filho dele. Jesus disse claramente que Ele conheceu o Pai e que este povo não o conheceu de maneira nenhuma, v. 28-29. (Mt.11:27). A Palavra de Jesus Cristo deixou este povo desejando mais do que nunca prender e matá-lo, v. 30. Sempre é o efeito que a Palavra de Deus tem no rebelde. Mas, ninguém lançou mão nele, porque Deus não deixou, ele reteu o ódio do povo por enquanto, porque a hora certa para Jesus morrer não tinha chegada. Era uma hora predestinada e marcada e ninguém podia mudar isto. Esta é uma segurança muito grande para o servo de Deus.
Vemos mais no v. 31 sobre a incredulidade deste povo. Eles indicaram que não acreditaram que Jesus era o messias mesmo. Os fariseus e os principais dos sacerdotes foram desafiados pela verdade que Jesus falou, estavam perdendo a sua popularidade entre o povo e por isso planejaram acabar com Jesus de uma vez para sempre. Esta é a única maneira que o mundo tem para cuidar da Palavra de Deus, acabar com a pessoa que a fala, v. 32. Pode acabar com o povo de Deus, mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Jesus anunciou que ia continuar no mundo pouco tempo, porque ia voltar ao Pai que o enviou, v. 33-34. A decisão para deixar o mundo foi dele, ninguém podia tirar a vida dele se ele mesmo não deixasse, v. 33-34. Para onde Jesus ia, eles não podiam ir, porque não creram nele (João 3:3). Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou e subiu ao céu para ficar à destra do Pai. Só os crentes em Jesus Cristo ficarão com ele lá, os outros enfrentarão Cristo no Grande Trono Branco para ser julgados, condenados e lançados no lago de fogo para sempre.
3. O último dia da Grande Festa dos Tabernáculos. 7:37-53. Esta festa durou uma semana e no último dia da festa Jesus falou ao povo no templo, porque neste dia o templo estava muito cheio de pessoas.
1. Jesus disse: "Se alguém tem sede", v. 37. Esta não é uma sede física, mas sim espiritual. Ao pecador que está convicto dos seus pecados e desejando a salvação, perdão, paz e certeza da salvação, Jesus diz: "Venha a mim". Se buscar uma coisa além do Senhor Jesus Cristo para saciar a sede espiritual, Jesus diz: "Qualquer que beber desta água tornará a ter sede", 4:13. Mas, aquele que tem sede espiritual que beber da água que Cristo dá, "Nunca terá sede", 4:14, porque esta água é a da vida eterna que sacia a sede espiritual eternamente. Esta pessoa que tem esta sede é abençoada, porque esta sede vem do Senhor, Mt. 5:6.
2. Jesus também disse: "Venha a mim", v. 37. Fala do pecador se aproximando a Jesus em fé para receber a vida eterna. Jesus disse: "Venha a "mim"". Para nada aproveita chegar ao batismo, a santa ceia, a religião, a fazer parte de uma igreja, a fazer boas obras para saciar a sede espiritual, porque é só Cristo que pode saciar esta sede. Confiar em Cristo significa abandonar tudo para confiar nele somente para ser salvo.
3. Jesus disse mais: "E beba", v. 37. Só o pecador é salvo mesmo que aproveita pela fé Cristo como seu Salvador genuinamente. Os salvos são as pessoas que conhecem a necessidade da salvação (a sede), vem ao Salvador (o vir), e crêem nele pela fé (o beber).
4. A sede do crente em Cristo será satisfeita perpetuamente em Cristo, v. 38-39. A sede espiritual é satisfeita na salvação pela graça, mas também continua sendo satisfeita durante a vida toda. Também a alma satisfeita por Cristo jorrará esta água viva para abençoar os outros. Isto aconteceu mais perfeitamente quando o Espírito Santo se manifestou depois da ressurreição e glorificação de Cristo no dia de pentecostes e adiante.
5. A divisão e confusão do povo sobre Cristo, v. 40-53. O povo teve várias opiniões sobre Jesus que criou confusão e mais ódio para Jesus. Os principais dos sacerdotes e os fariseus mandaram prender Jesus, mas os servidores deles não lançaram mão nele por causa da proteção do Pai sobre ele. Os servidores perdidos dos fariseus ficaram impressionados com "a Palavra" do Salvador e não o prenderam. Os fariseus zombaram dizendo que eram enganados, mas eles mesmos de jeito nenhum. Nicodemos defendeu Jesus, mas parece que não foi crente ainda, só mais tarde (19:38-40). Eles zombaram e insultaram Nicodemos e foram para casa abandonando e rejeitando Jesus vergonhosamente. Esta é a história do mundo em todas as épocas até hoje em dia.
A mulher adúltera e Jesus é a luz do mundo. 8:1-59.
1. Jesus Cristo e a mulher adúltera. 8:1-11.
1. Jesus foi para o Monte das Oliveiras, passou a noite, e cedo de manhã foi ao templo para ensinar mais, v. 1-2.
2. Nota a hipocrisia, ousadia, má-educação e rudeza dos fariseus, v. 3-5. Não estavam interessados na mulher, entristecidos pelo pecado dela, nem indignados pela desobediência da lei de Deus por ela. O único alvo deles era derrotar Cristo e a sua Palavra. Eles interromperam Cristo no meio da pregação com uma rudeza e arrogância incrível. Porque? Desafiar Cristo com uma coisa que eles acharam que não podia responder. Ó como é que o pecador rebelde é uma coisa chata!
3. A lei dada a Moisés ensinou que a pena de adultério era apedrejar à morte, Lv. 20:10 e Dt. 22:22. Os fariseus trouxeram esta mulher citando a lei de Moisés a Jesus para ver o que ia fazer com ela. Os fariseus acharam que tinham deixado Jesus sem jeito. Porque se fosse que Jesus dizia para deixá-la ir; os fariseus acusariam Jesus de anular a lei de Deus e por isso ser contra Deus e um impostor. Se fosse que Jesus dizia para apedrejá-la à morte; os fariseus zombariam Jesus por não perdoá-la como já tinha feito com muitos dos publicanos e pecadores. Porque Jesus era conhecido com o amigo dos publicanos e pecadores. Os fariseus acharam que era para Jesus desprezar a lei e aprovar pecado ou era para negar a sua própria palavra que disse que veio "ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele", 3:17. Assim ficou o dilema. Jesus ficou sem jeito e embaraçado por eles? Ó que grandes insensatos são estes!
4. O que foi que Jesus respondeu? Nada, somente inclinou-se e escreveu com o dedo na terra, v. 6. Porque fez Jesus isto? Para mostrar aos seus acusadores que estavam falando com a pessoa cujo dedo escreveu a lei dada a Moisés, Êx. 31:18. Eles estavam tentando causar o autor da lei de Moisés errar!? Jesus Cristo é a Palavra de Deus e quando escreveu na terra com seu dedo ele estava verificando este fato e que veio mesmo para cumprí-la, Mt. 3:17. Os fariseus sendo tão ignorantes insistiram para Jesus responder.
5. E a Palavra (Jesus Cristo) de Deus mesma respondeu, v. 7. E foi muito mais do que eles queriam ouvir. Só uma palavra da Palavra de Deus (Jesus Cristo) foi bastante para mandar todos embora calados e condenados e embaraçados. Porque? Porque todos eles estavam culpados do mesmo pecado que estavam acusando ela, e talvez eles tinham feito com ela mesmo. Quando uma pessoa briga contra a Palavra de Deus (Jesus Cristo) é Jesus que vencerá toda vez.
6. Jesus tornou a inclinar-se, e escrevia na terra, v. 8. Porque a segunda vez? É porque as primeiras tábuas da lei dadas a Moisés foram quebradas por Moisés e Jesus Cristo escreveu a lei a segunda vez noutras tábuas com o seu dedo onisciente e infalível. As tábuas que Jesus deu a segunda vez foram colocadas na Arca da Aliança no Tabernáculo e no Templo. As primeiras foram quebradas simbolizando que o homem que é pecador quebrou a lei de Deus terrivelmente. As segundas colocadas na Arca da Aliança simbolizam que Jesus, o Cordeiro de Deus imaculado e incontaminado, derramou o seu sangue para perdoar o pecador de todo pecado. Porque o sangue do cordeiro foi espargido sobre a Arca da Aliança onde estavam as tábuas da lei de Deus. Jesus Cristo pode perdoar o pecador porque ganhou a nossa justiça pela sua obediência perfeita à lei de Deus e derramou o seu sangue para nos salvar da pena da lei de Deus. Ele é nosso substituto que morreu para nos salvar de todo pecado. Aleluia!!
7. Todos os fariseus saíram um por um deixando só Jesus e a mulher adúltera, v. 9-11. O que Jesus fez com ela? Ele disse: "Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais", v. 11. São umas das palavras mais preciosas da Palavra de Deus. Jesus anulou a lei de Deus para salvar esta mulher adúltera? Jesus mostrou graça a ela à custa da justiça de Deus? Não, não, mil vezes não!! Ele satisfez a lei de Deus por ela e derramou seu sangue para salvá-la da pena condenatória da lei para sempre. E não somente por ela, por todos os eleitos de Deus. BENDITO SEJA NOSSO SALVADOR! Ele fez por nós o que ao homem é impossível!
2. O Senhor Jesus Cristo é a luz do mundo. 8:12-59.
Os fariseus e os escribas tinham tentado derrotar e embaraçar Jesus publicamente na frente do povo no templo. Eles queriam achar uma coisa para que pudessem acusar Jesus de heresia e de anular a lei de Moisés. Mas, não deu para achar uma coisa dessa no dador mesmo da lei de Moisés. Isto mostrou claramente a depravação e cegueira dos seus acusadores. A história sobre Jesus Cristo e a mulher adúltera é uma boa introdução do assunto seguinte que Jesus Cristo é "a luz do mundo". Porque Jesus Cristo mesmo é a Palavra de Deus e a sua Palavra dá a luz de Deus aos homens. "Jesus Cristo é a luz do mundo". Sem Jesus Cristo e a sua Palavra não há luz.
No v. 12 indica que Jesus recomeçou ensinar o povo no templo depois da interrupção rude, descortês, grosseira e insolente dos fariseus e escribas. Parece que o povo ficou assistindo tudo que aconteceu entre Jesus e os fariseus e escribas e a mulher adúltera, e depois da saída deles e dela Jesus retornou a ensinar o povo. Pode imaginar o embaraço e a malignidade contra Jesus que os fariseus e escribas sentiram? Além deles tinham os fariseus que ficaram assistindo de longe tudo que não saíram mas ficaram para ouvir a Palavra de Jesus e mostrar a sua animosidade contra Ele, v. 13. Estes também tinham raiva contra Jesus. O ódio e desejo para matá-lo aumentaram bastante. Mas isto não tirou Jesus do seu trabalho, ele continuou logo e fielmente falando a Palavra de Deus.
1. "Eu sou a luz do mundo", v. 12-18. Jesus usou pela segunda vez neste livro o nome de Deus "Eu sou" quando disse "Eu sou a luz do mundo". Esta é uma das três coisas que a Bíblia diz que "Deus" é. A Bíblia diz que Deus é Espírito (João 4:24), é luz (I João 1:5) e é amor (I João 4:8). Deus e Jesus são muito mais do que isto, mas diz que Deus é estas três coisas enfaticamente. Deus é tudo isto pela natureza, é o que é em si. Quando Jesus falou "Eu sou a luz do mundo", ele si fez absolutamente igual Deus.
É claro que fala da luz espiritual nesta passagem. Jesus é a luz de todas as pessoas em todas as épocas? Claro que não! Porque falou então "do mundo"? O resto do v. 12 explica o sentido. Jesus é a luz daquele que o segue. Sabemos quais são que seguem Jesus, 10:27. Então, Jesus Cristo é a luz espiritual das suas ovelhas. A luz do Senhor Jesus Cristo está brilhando no mundo e qualquer pecador pode aproveitar esta luz pela fé nele. Porque nada impede o pecador aproveitar esta luz espiritual menos do que a sua própria natureza depravada e cega. A luz dele está brilhando, é só que o pecador não a vê. O pecador chamado e iluminado pelo Espírito Santo segue Cristo, anda na luz dEle e tem a luz dele na vida.
Há um exemplo desta cegueira espiritual no v. 13. Os fariseus não podiam ver a luz Jesus Cristo e por isso rejeitaram a Palavra dele. Acusaram Jesus de dar testemunho de si mesmo sem nenhuma base para o seu testemunho. Mas isto não foi a verdade. Ele deu quatro testemunhas da sua identidade em 5:33-47. Jesus mostrou que ele obedeceu a lei de Moisés em dar testemunhas para estabelecer a verdade; o seu Pai e Ele mesmo. Não pode ser duas testemunhas maiores do que estas duas! Os fariseus julgaram tudo pela carne e aparência. O problema era que eles estavam cegos acerca da verdade. A glória de Jesus Cristo ficou velada a eles por causa da sua cegueira espiritual. O juízo de Jesus Cristo estava certo porque ele julgou as coisas pelos princípios divinos e espirituais da Palavra de Deus. O juízo de Jesus Cristo acerca de si mesmo era certo porque combinou com o do Pai.
2. A segunda vez os fariseus responderam, v. 19-24. Responderam com uma pergunta ignorante e zombadora, v. 19. "Onde está teu Pai"? Jesus tinha explicado isto muitas vezes que seu Pai era Deus. Jesus respondeu que eles não conheceram o Filho nem o Pai, porque a única maneira de conhecer o Pai é conhecer o Filho. Jesus falou isto no próprio templo dos judeus para os judeus mesmos. O fato que a Bíblia diz que ninguém o prendeu, mostra que ficaram com raiva depois de ouvir a Palavra dele e queriam acabar com ele, mas Deus o Pai não permitiu, porque a sua hora certa para morrer não tinha chegada.
Jesus anunciou a eles nos v. 21-24 que Ele ia para o Pai e eles não podiam ir ficar na presença do Pai, mas iam morrer nos seus pecados. Porque não creram em Jesus Cristo como o Messias, o Filho de Deus nem o Salvador. Entre o pecador e o Salvador há um grande abismo separando o Salvador do pecador, porque Ele é de cima e o pecador é de baixo v. 23, e é só Deus que pode resolver isto pela sua graça poderosa. Como é que é grande a cegueira humana!
3. A terceira vez os fariseus responderam, v. 25-32. Fizeram uma pergunta que mostrou a sua cegueira, "Quem és tu"? Jesus respondeu que era tudo que já tinha falado; Deus eterno, Filho de Deus, Criador, Deus que se fez carne, a luz, a verdade, o Messias, o Salvador, o Pão da vida e muito mais para se identificar. Sem falar nos seus milagres. Os fariseus estavam blasfemando Jesus Cristo e ele sabia, mas segurou a sua ira contra eles por enquanto e continuou afirmando a verdade sobre si e a sua obra que recebeu do seu Pai. Mas eles não entenderam o que Jesus falou, v. 26-27. A cegueira espiritual do pecador não só deixa o pecador sem capacidade de ver as coisas de Deus, mas também sem vontade para ver. Jesus afirmou que não ia continuar assim (v. 28) sempre, mas depois da sua crucificação muitos iam crer nele. Pode ser Pentecostes e até algumas pessoas no meio dele naquele dia, e todas as ovelhas inclusive nós? A Bíblia diz que muitos presentes naquele dia creram nele ouvindo estas coisas. Obviamente nem todos nem a maioria dos seus ouvintes creram nele (v. 44). Jesus deu uma Palavra a eles nos v. 31-32. Jesus aqui deu uma marca dos seus discípulos verdadeiros, a continuação na doutrina de Cristo. Não é uma condição da salvação, mas é uma manifestação da salvação (I João 2:19). Muitos falsos crentes tem seguido Jesus para somente depois abandonar a doutrina de Cristo totalmente. Observa que o conhecimento da verdade verdadeiramente pelo poder do Espírito Santo faz três coisas: continuação na doutrina de Cristo, conhecimento verdadeiro da verdade, e liberdade espiritual para servir Cristo de verdade. Pela graça o pecador recebe uma liberdade da escravidão do pecado, liberdade da cegueira espiritual, e poder espiritual para seguir Jesus Cristo como o Senhor, Salvador e Mestre.
4. A quarta vez os fariseus responderam, v. 33-38. "Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres"? Os fariseus estavam pensando humana, orgulhosa, e erradamente. Primeiro, pensaram somente fisicamente. Segundo, mostraram seu orgulho de ser superiores aos outros. Terceiro, ignoraram os fatos da sua própria história. Porque a nação israelita ficou escravizada algumas vezes no seu passado. Por exemplo; no Egito, várias vezes no livro de Juízes, na Assíria, na Babilônia, e mesmo quando os judeus falaram isto os romanos eram seus mestres. Mostra mesmo o que o homem faz para evitar a verdade, inventa coisas que não são a verdade como se fossem a verdade para ignorar a verdade. Um exemplo que cabe bem aqui é sobre a escravidão da natureza pecaminosa. Os judeus negaram a verdade sobre a escravidão do seu passado para evitar a verdade que Jesus falou sobre a liberdade em Cristo do pecado e cegueira espiritual. É a mesma coisa que muitos fazem hoje em dia sobre a vontade escravizada do pecador. Eles dizem que a vontade humana é totalmente "livre" para aceitar Jesus se quiser, e que Deus está fazendo tudo que pode para salvar o pecador e agora "só" depende da decisão do homem. Dizem eles que a salvação agora depende da decisão do pecador porque a vontade dele é livre para aceitar ou não aceitar a salvação, porque a sua vontade não é totalmente presa da sua natureza depravada e quando o homem caiu no pecado não perdeu esta capacidade de aceitar Jesus se quiser. Ou ainda pior que o homem perdido pode fazer boas obras para merecer a salvação. É só mais uma maneira de evitar a verdade da "DEPRAVAÇÃO TOTAL" do homem e que a salvação é absoluta e totalmente pela "GRAÇA"! Jesus explicou nestes versículos bem demais que o homem natural é o escravo do pecado que significa que é o escravo da sua natureza pecaminosa e é só o Filho que pode libertar o pecador desta escravidão horrível. A liberdade que ele dá é uma verdadeira liberdade do pecado. Somos livres da escravidão pecaminosa porque Jesus Cristo nos libertou pelo poder da sua graça.
5. A quinta vez os fariseus responderam, v. 39-41. "Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão". Porque eles disseram isto? Porque Jesus falou nos v. 37-38 que ele mesmo falou o que viu junto de seu Pai, mas a Palavra de Cristo não entrou neles porque eles fizeram o que viram junto de seu pai o diabo. A prova desta verdade era que queriam matar Jesus. Porque se fossem de Abraão mesmo faziam o que Abraão fez; crer em Deus e seu Messias. Mas, queriam fazer o contrário, matá-lo. Assassinar é o que Satanás faz, eles eram mesmo dele.
6. A sexta vez os fariseus responderam, v. 41-47. "Disseram-lhe pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um pai, que é Deus". Esta mentira ainda fica nas mentes de muitas pessoas hoje em dia. O mundo diz que uma pessoa pode negar a Bíblia, Jesus Cristo revelado na Bíblia, a verdade sobre a salvação; e ainda ser um filho de Deus Pai. Ó como este povo ficou enganado e ainda fica hoje em dia! Porque não eram filhos de Deus verdadeiros e ainda não são! Jesus disse o filho verdadeiro de Deus o Pai ama o seu Filho de verdade. Toda pessoa que nega o Filho de Deus não tem Deus como seu Pai. O pecador não entende isto porque não "pode" ouvir a Palavra de Cristo, v. 43. Porque não? Porque o pecador é do diabo e quer satisfazer os desejos do seu pai; ficar contra o Filho de Deus, querer acabar com Ele, não se firmar na verdade, preferir a mentira em vez da verdade, v. 44. Jesus fez uma pergunta ao pecador que ainda vale fazer hoje em dia; "E se vos digo a verdade, porque não credes"? Porque o pecador não crê em Jesus mesmo e na sua Palavra? PORQUE É DEPRAVADO E PRESO DA SUA NATUREZA PECAMINOSA E DO DIABO! A prova disto é o que Jesus falou no v. 47: "Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus". Compare 10:26-30.
7. A sétima vez os fariseus responderam, v. 48-51. "Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio"? Isto mostra que os fariseus não podiam mais responder a Palavra de Jesus. Jesus tinha pregado deixando eles sem uma saída. Sempre isto acontece quando o pecador está enfrentado com a verdade e não tem como evitá-la. Não pode aceitar a verdade, mas também não tem como provar que tem razão pela Palavra de Deus. O único recurso que resta é zombar e insultar. Deve notar a severidade dos insultos deles contra Jesus: samaritano, uma pessoa muito desprezada por eles, e de Satanás. Isto veio de onde? Do diabo, o pai deles! Isto mostra mesmo a verdade que Jesus tinha falado. A luz estava brilhando, mas os cegos não a viram. Graças a Deus que ele nos deu a visão para ver a verdade!
Jesus ignorou a parte sobre ser Samaritano e respondeu a segunda parte da resposta deles. Disse que não tinha demônio, ao contrário ele honrou o Pai e buscou a sua glória. Não como eles que desonraram o Pai e buscaram a sua própria glória. Jesus também disse que "se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte". Porque isto evidencia que tem vida eterna, v. 31.
8. A oitava vez os fariseus responderam, v. 52-56. "Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser"? Jesus disse algumas coisas agora bem claras a eles; que o Pai glorificou-o, eles disseram que o Pai era seu Deus mas não era a verdade, nem conheceram o Pai, mas o Filho conhece o Pai, para negar isto Jesus seria mentiroso como eles, que ele guardou a sua Palavra, e que Abraão exultou por ver o seu dia, e viu-o, e alegrou-se. Jesus pregou aqui claramente sua divindade e existência eterna. Se fez igual a Deus.
9. A nona vez os fariseus responderam, v. 57-58. "Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão"? Jesus respondeu clara, aberta e honestamente a verdade. Ele afirmou que Ele é Jeová, o Deus eterno. Os fariseus entenderam mesmo.
10. A décima vez os fariseus responderam, v. 59. Esta vez responderam sem palavras. Eles não podiam agüentar mais da verdade que ficou contra o seu sistema de doutrina diabólica. Eles responderam na maneira que o mundo sempre responde afinal, matar! Nota que aqueles que tentaram apedrejar Jesus eram pessoas "religiosas" demais e "devotadas" a sua religião. Muitas vezes o ódio do descrente não se manifesta até está enfrentado com a luz inevitável e clara da Palavra de Deus. Se Jesus pregasse esta mensagem hoje em dia nas igrejas falsas que pregou naquele dia, Ele encontraria a mesma reação que encontrou naquele dia, ódio, hostilidade e desejo para matá-lo. Mas Jesus se escondeu deles, e ainda se esconde dos hipócritas e dos religiosos farisaicos. Graças a Deus ele se revelou a nós pela graça maravilhosa.
A cura do homem cego de nascença. 9:1-41. É bom observar onde fica esta história da cura do homem cego de nascença no livro de João. Fica logo depois da verdade que Jesus é a luz do mundo. Jesus deu a visão para o homem cego de nascença mostrando mesmo a verdade que ensinou. Jesus Cristo é luz e a fonte de toda luz.
1. O homem cego de nascença. 9:1-7.
1. Jesus viu o homem cego de nascença, v.1. Mais uma vez vemos a verdade que Jesus na sua graça soberana alcançou mais uma pessoa. Jesus viu ele, mas ele não viu Jesus passando. Este homem nasceu cego, nunca tinha visto alguma coisa. Este cego viveu sempre nas trevas tão escuras toda hora da sua vida, nem sabia o que era a luz. O sol estava brilhando, é só que não podia vê-lo. Era uma coisa que o cego mesmo não podia mudar. Era uma coisa muito triste. É um grande retrato do pecador na sua depravação terrível. O homem natural nasceu cego espiritualmente, nunca tem visto alguma coisa espiritualmente. O pecador na sua natureza vive sempre nas trevas tão escuras que ele nem sabe o que é a luz do Evangelho nem de Cristo mesmo. Como o cego que nem viu Jesus o Salvador tão maravilhoso passando, o pecador cego espiritualmente não vê que Jesus é o Salvador cheio de glória e de verdade. O pecador é tão cego que nem pode ver a sua condição tão perdida. O pecador não pode fazer alguma coisa para mudar a sua cegueira espiritual. O pecador cego não pode ver que está brincando na beira do inferno e qualquer momento pode cair nas chamas dele. Sem o discernimento que vem do Senhor nunca vai entender que não vê as coisas de Deus de maneira nenhuma. O pecador precisa mais do que só a luz da verdade da Palavra de Deus brilhando, ele precisa a capacidade para ver a luz. Jesus Cristo é a luz do mundo, mas o mundo não a vê, porque precisa da visão espiritual para ver a luz do Evangelho. I Cor. 2:14.
2. A pergunta dos discípulos, v. 2. Eram três idéias filosóficas populares naquela época sobre a questão da culpa de uma pessoa que nasce com um defeito assim. Os gregos acreditaram na reencarnação. Os doutores da lei judaica acreditaram que era a culpa dos pais. Os fariseus acreditaram que era a culpa da pessoa mesma. Observa que os discípulos estavam confusos e sendo influenciados pelas doutrinas das várias opiniões do mundo. Precisamos ter muito cuidado com este tipo de coisa, porque pode nos efetuar muito. Cuidado para não julgar injustamente. Observa a resposta de Jesus.
3. A resposta de Jesus, v. 3-5. Jesus disse que era nenhuma destas coisas, "mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus". Deus deixou este homem nascer cego para manifestar as obras gloriosas do Salvador que é a luz do mundo. Dar visão para o pecador cego espiritualmente dá glória a Deus. Mostra que Jesus é a luz do mundo. Jesus falou sobre aproveitar as oportunidades para fazer a sua obra. Jesus aproveitou esta oportunidade predestinada por Deus. Jesus é a luz do mundo, e logo ele mostrou esta verdade publicamente quando deu visão ao cego de nascença.
4. Jesus untou os olhos do cego, v. 6-7. Foi necessário para Jesus curar este homem do jeito que curou-o? Não podia ter falado só para curá-lo? Claro que sim, porque fez isto antes. Jesus fez desta maneira para nos ensinar uma verdade. O lodo representa Cristo como os homens perdidos estão o vendo. O homem cego espiritualmente só vê Jesus como homem mesmo, da terra mesma, mas não divino nem do céu. Sem a visão espiritual o homem cego espiritualmente não vê Cristo claramente como está revelado na Bíblia. A única maneira para o pecador cego ver Cristo mesmo espiritualmente é para seus olhos ser lavados na água do Enviado, v.7. O que é? Os olhos cegos do pecador perdido tem que ser lavados na Palavra do Enviado (Jesus Cristo) pelo poder do Espírito Santo para receber a visão espiritual e ver o Salvador glorioso de verdade. Só Jesus Cristo pode dar a visão espiritual ao homem cego espiritual, porque ELE É A LUZ DO MUNDO!
2. A dúvida, zombaria e ridículo do mundo. 9:8-23.
1. A incerteza dos vizinhos. v. 8-10. A reação do mundo ao trabalho de Deus na vida de uma pessoa é variada. Vemos aqui as experiências do cego depois de receber a sua visão. Podemos ver que a reação dos outros que o cego enfrentou depois de receber a sua visão é a mesma reação que o perdido enfrenta pelo mundo depois de receber a salvação pela graça. Aqui vemos a reação dos vizinhos à cura feita por Jesus Cristo. Os vizinhos ficaram na dúvida e incerteza sobre o que tinha acontecido ao homem cego de nascença. Nota que a salvação operada no perdido pela graça de Deus não pode ficar escondida. Os vizinhos e conhecidos verão a diferença feita pela graça de Deus no pecador, como os vizinhos notaram a diferença no cego de nascença depois de receber a sua visão, porque a diferença que a salvação faz no pecador depois é notável. Eles vão discutir que foi que aconteceu e porque, porque a diferença é inegável. Mas a curiosidade e a especulação deles não podem explicar que aconteceu. Porque a gente está duvidosa sobre a obra de Deus tão maravilhosa, radical e transformadora da salvação no pecador. Não podem negar que houve diferença, mas não podem explicá-la, nem sabe dizer a natureza da mudança feita pela graça. Eles não podem entender que houve a diferença porque Jesus Cristo e o Espírito Santo efetuaram no pecador uma grande obra de graça e agora estão habitando no pecador salvo pela graça. Porque? Porque eles ainda estão na perdição, escravidão e cegueira do pecado. Para o salvo esta ignorância deles sobre a graça de Deus na vida é uma boa oportunidade para pregar o Evangelho.
2. A resposta do cego. v. 11-12. No . 10 Os seus amigos perguntaram: "Como se te abriram os olhos"? Ele não sabia dizer muito, mas o que sabia dizer, ele disse. A resposta foi bem simples e honesta, ele não tinha muito conhecimento, mas falou o que sabia dizer. O que Deus quer mais do que isto crente em Jesus? O homem curado falou que foi "Jesus" que fez, não "ele" mesmo; e foi a "obra" de Cristo, não uma coisa que "ele tinha feito". Isto ele confessou abertamente até na frente daqueles que odiaram Jesus. O novo convertido não sabe muita coisa e isto admite logo (v. 12); mas pelo menos sabe que foi Jesus que o salvou pela obra que fez na cruz, e isto não tem medo para confessar. Como este homem que foi aprendendo mais depois sobre Jesus, também o novo convertido vai aprendendo mais sempre sobre o Salvador.
3. Os fariseus e o sábado. v. 13-17. O novo convertido em Cristo enfrentará a incredulidade dos religiosos. Os religiosos (fariseus) queriam negar e desacreditar a obra de Deus na vida dele. Em vez de procurar Jesus, eles zombaram a obra feita por Ele e Ele mesmo. Porque Jesus tinha desobedecido a lei dos fariseus. Os religiosos não são sempre assim quando estão enfrentados pela salvação de um pecador?? Os religiosos não podem aceitar uma coisa que não é segundo a sua lei religiosa. Para eles é só bobagem e ridicularia. O novo convertido tem que enfrentar estes religiosos farisaicos ainda hoje em dia. A sua raça não se acabou! Eles vão zombar, negar, dizer que não é preciso ser salvo pela graça porque já são salvos pela sua lei religiosa, e intimidar o convertido. Eles vão desafiar e tentar vencer a fé do novo convertido (v. 15-16). O diabo e seus servos querem confundir o novo convertido. O homem curado ficou respondendo fielmente o que sabia. Este homem já cresceu, agora aumentou que Jesus era profeta, que falou a Palavra verdadeira de Deus v. 17.
4. O cepticismo dos fariseus. v. 18. Mostra a sua falta total de fé em Jesus Cristo e a Palavra dele. Eram homens não regenerados e por isso sem nenhum discernimento espiritual. Era um cepticismo depravado. Nota que isto ficou até na cara do milagre de Jesus inegável. Não é nada que pode mudar o coração humano menos do que a graça divina.
5. Os pais do mendigo curado interrogados. v. 19-23. Porque os fariseus interrogaram os pais dele? Porque não podiam responder o que tinha acontecido nem intimidar o mendigo, então desesperadamente eles queriam para os pais dele dizer que não nasceu cego, e assim anular o milagre. Os fariseus estavam usando a família para testificar contra o mendigo. Ainda Satanás faz isto? E como! Satanás usa até a própria família para tentar desacreditar e ruinar a conversão e a credulidade da profissão do novo convertido. Observa que os pais dele não tinham discernimento espiritual, nem fé em Cristo, mas sim medo depravado dos fariseus. Mas, os pais tinham que dizer que nasceu cego e agora viu. Observa a lição para o novo convertido; não adianta olhar aos homens para nos ajudar, olha para Jesus, Ele é nossa ajuda.
3. O mendigo desafiado. 9:24-41. Temos aqui o tentativo persistente e forte dos Fariseus para tentar vencer a fé e o testemunho dele. Satanás é constante e persistente em tentar vencer e derrubar a fé dos salvos.
1. O desafio dos fariseus e a resposta do mendigo. v. 24-25. Os fariseus fingiram saber uma prova que Jesus era pecador para enganá-lo. Satanás é o grande enganador. Ele tenta enganar o novo convertido. O mendigo disse que ele achou que Jesus não era pecador. Mas o mendigo disse o que sabia; "havendo eu sido cego, agora vejo".
2. Persistência dos fariseus. v. 26-27. Satanás é persistente na sua obra de vencer e destruir o crente dizendo a mesma coisa muitas vezes. O mendigo revelou o ódio deles por Cristo. O mundo religioso continua do mesmo jeito.
3. O mendigo injuriado e insultado. v. 27-28. Quando o mundo não sabe dizer mais, sempre vem injúria e insulto. Nota que eles disseram que já tinham a verdade, mas que o mendigo serviu alguém incerto.
4. O mendigo derrotou os seus inimigos. v. 29-33. Pouca fé e conhecimento dão para responder aos inimigos de Jesus. Porque era evidente que Jesus veio de Deus pelos milagres que fez. Na história toda do Velho Testamento ninguém tinha dado a visão a um cego, pelo menos um cego de nascença. Só Cristo fez isto. A incredulidade humana é cega.
5. O mendigo expulsado pelos fariseus. v. 34-35. O mundo acha os crentes tão ignorantes e incapazes de ensiná-lo nas coisas de Deus. Quem mais pode senão aqueles ensinados pelo Senhor? Sempre foi e ainda continua sendo que o mundo somente dá para o crente em Jesus perseguição, censura, prisão, tortura, e morte por causa de Cristo. O mundo fez isto com o mendigo, mas Jesus Cristo não fez com ele. Jesus foi a ele para confortar e encorajá-lo. Que coisa preciosa.
6. O mendigo adorou Cristo. v. 36-38. Jesus se revelou mais perfeitamente a este homem. O salvo pela graça de Deus vai aprendendo cada vez mais enquanto segue Cristo fielmente. Jesus não se revela assim para os crentes que não estão sendo fiéis na sua obra e aproveitando fazer o que podem. Este homem recebeu mais quanto se afastou da religião falsa.
7. A condenação de Cristo dos fariseus. v. 39-41. A pessoa, a vida, a pregação, a sua morte na cruz, tudo que Jesus fez condena o pecador terrivelmente. O incrédulo que acha que vê a verdade se condena porque está cego para as coisas de Deus e rejeita Jesus Cristo por isso. Mas, o pecador que pela fé crê em Jesus Cristo como seu Salvador está vendo mais e mais as coisas de Deus perfeitamente. Os fariseus estavam cegos espiritualmente, mas acharam que viram as coisas de Deus claramente, v. 40. Jesus disse no v. 41 que eles não estavam cegos física nem mentalmente, mas sim espiritualmente.
Jesus Cristo, o bom pastor. 10:1-42. Este capítulo revela Cristo como o bom Pastor das suas ovelhas.
1. Jesus Cristo, a porta das ovelhas. 10:1-10. Nesta passagem temos um contraste entre Jesus o verdadeiro messias e os fariseus, entre a religião verdadeira e falsa. Para entender melhor o contraste, temos que entender como foi naqueles dias o curral, os pastores e as ovelhas. A Palestina estava cheia de animais ferozes e ladrões. Por isso toda aldeia tinha um curral onde os pastores botaram as suas ovelhas para passar a noite com segurança. Todos os rebanhos ficaram juntos no mesmo curral a noite toda. O curral tinha muros de 3 a 4 metros de altura. O curral só tinha uma porta, que serviu de entrada e saída. O porteiro passou a noite toda na porta do curral para garantir a segurança das ovelhas. Pela manhã o porteiro só deixou entrar no curral os pastores das ovelhas. Cada pastor começou chamar as suas ovelhas, e as suas ovelhas se separaram das outras para seguir o seu pastor. As ovelhas de cada rebanho seguiram só o seu pastor, porque conheceram a voz dele. As ovelhas não seguiram a voz do pastor estranho, mas só a do seu pastor. O pastor foi na frente do seu rebanho chamando as suas ovelhas e as suas ovelhas foram seguindo seu pastor. Versículo 6 diz que o que Jesus falou nesta passagem é uma parábola, então é para nos ensinar sobre as coisas de Deus.
1. A porta do curral. v. 1-2. Tinha duas maneiras para entrar no curral; pela porta ou pelo subir do muro. O ladrão e salteador fez o último. Mas, o verdadeiro pastor entrou pela porta. O curral simboliza a religião judaica que tinha muitos pastores. Os fariseus eram os pastores dos judeus, mas eram pastores falsos, enganadores e mercenários. Estes são os pastores que entraram no curral pelo subir do muro, eram ladrões e salteadores. Aquele que entrou pela porta é Jesus Cristo o verdadeiro pastor. Jesus entrou certamente (pela porta, segundo as Escrituras) no curral (judaísmo) para chamar as suas ovelhas (eleitos) para seguí-lo. Nem toda pessoa do judaísmo era a ovelha dele, estas pessoas não seguiram o Bom Pastor, porque não conheceram a sua voz, porque não eram as ovelhas dele, mas seguiram os pastores estranhos.
2. O Bom Pastor concebido acesso as suas ovelhas pelo porteiro. v. 3. O porteiro tem que ser o Espírito Santo que abre a porta para dar o Bom Pastor acesso para as suas ovelhas. Por isso as ovelhas do Bom Pastor ouvem a sua voz quando ele chama-as. O Bom Pastor chama as suas ovelhas e elas vão saindo com ele do curral para seguí-lo.
3. O Bom Pastor guia as suas ovelhas. v. 3-5. O Bom pastor guia as suas ovelhas para fora e vai na frente delas, e as ovelhas vão seguindo-o porque conhecem a sua voz. Observa que o Bom Pastor chama as suas ovelhas "pelo nome", porque ele conhece as suas, e também elas conhecem a sua voz quando chama-as. Nota também que as ovelhas dele não seguirão a voz do estranho, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz do estranho. Veja as doutrinas que tem aqui: eleição, chamada eficaz, graça irresistível e a perseverança e preservação dos eleitos.
4. A parábola não entendida por eles. v. 6. Mostra a verdade mesma explicada aqui. Nota v. 26. Depravação Total.
5. O Bom Pastor e os falsos pastores comparados. v. 7-10. Aqui Jesus disse que ele é a porta das ovelhas, não do curral. Aqui revela que ele é a porta ao Pai e à salvação. Os pastores falsos nem sabem o caminho da salvação, nem que Jesus Cristo é a porta do céu. Os pastores falsos são egoístas, mentirosos e impostores. Jesus Cristo é única porta do céu!
2. Jesus Cristo, o Bom Pastor. 10:11-21. Jesus Cristo é muito mais do que só outro pastor qualquer. Vamos ver.
1. O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. v. 11. Veja o ensino da "Expiação particular". Morreu pelas ovelhas.
2. O caráter e procedimento dos mercenários. v. 12-13. Não estão interessados nas suas ovelhas. O instante que o lobo vem para devorar as ovelhas, ele vai correndo. Porque? Está interessado só no seu cuidado. Jesus não é assim.
3. A intimidade e amor entre o Bom Pastor e as suas ovelhas, e o Filho e o Pai. v. 14-15. A intimidade e o amor entre as ovelhas e o Bom Pastor é como a intimidade e o amor entre o Filho e o Pai. Ele é o substituto delas.
4. As outras ovelhas que não são deste aprisco. v. 16. São os eleitos gentios. Diz que os trarão com certeza.
5. O Bom Pastor cumpriu a vontade do Pai. v. 17-18. Para cumprir a vontade do Pai em eleger um povo para o Filho salvar. Jesus cumpriu voluntariamente, Ele se humilhou, morreu, e ressuscitou pela sua própria vontade para salvá-las.
6. A divisão entre os judeus. v. 19-21. Estas doutrinas sempre criam divisão entre o povo de toda época.
3. Jesus Cristo e o Pai são um. 10:22-42.
1. Jesus no alpendre de Salmão na festa da dedicação no inverno. v. 22-23. Esta festa começou entre o Velho e o Novo Testamentos na época dos Macabeus.
2. Os judeus exigem saber se és o Cristo. v. 24-26. Jesus respondeu que já tinha dito, mas eles não aceitaram. Porque? Veja v. 26.
3. A Preservação e Perseverança Eterna das ovelhas proclamada. v. 27-30. Ela são protegidas e guardadas pelo poder de Deus.
4. Os judeus desejaram apedrejá-lo. v. 31-33. Porque? Porque si fez igual a Deus. Acusaram-o de blasfêmia.
5. Jesus defendeu a sua divindade. v. 34-38. Mas, os religiosos não queriam ouvir a verdade.
6. Jesus retirou-se de Jerusalém para além do Jordão. . 39-41. Jesus foi lá para escapar da mão deles e não apareceu de novo em Jerusalém até os últimos dias da sua vida.
Jesus Cristo Ressuscitou Lázaro. 11:1-57. Este capítulo fala que Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, v. 25.
1. Jesus Cristo ressuscitou Lázaro. 11:1-10.
1. Lázaro e suas irmãs, Marta e Maria. v. 1-2. Estes irmãos eram da cidade (uma aldeia) chamada Betânia, que significa "Casa de Figos" ou "Casa de Aflição". Marta era a irmã em Lucas 10:38-42 que ficou distraída em muitos serviços e reclamou a Jesus para que ele falasse a Maria para ajudá-la servir. Porque Maria ficou assentada aos pés de Jesus ouvindo a sua palavra. Jesus disse a ela que Maria escolheu a boa parte, a qual não seria tirada. Vamos ver aqui que Marta ainda continuou ansiosa e com pouco entendimento porque não gastou tempo assentada aos pés de Jesus aprendendo como a sua irmã Maria. O que Marta podia ter aprendida antes que precisou nesta hora da morte do irmão dela, não aprendeu porque não se deu para ficar assentada aos pés de Jesus, e por isso ficou a mais fraca das duas irmãs. Maria tinha o costume de ficar aos pés de Jesus e por isso ficou a mais forte das duas irmãs, Lc. 10:39, João 11:2 e 32. O que aprendemos hoje, vamos precisar futuramente para os problemas da vida. Aquele que não ficar aos pés de Jesus agora, não vai agüentar bem os problemas da vida nem ter entendimento bem na hora precisa. Aproveite o agora!
2. O apelo das duas irmãs. v. 3. Elas mandaram para dizer a Jesus que Lázaro (aquele que tu amas) estava doente. Isto mostrou a fé delas em Jesus. Elas não mandaram Jesus fazer alguma coisa, só informaram-o do fato e deixaram para ele decidir o que era para fazer. Elas chamaram Jesus o Senhor mostrando a sua humildade e a divindade e autoridade dele. Elas reconheceram o amor dele constante e perfeito por seus. Jesus ama até os seus filhos doentes, e isto nega a doutrina pentecostal que diz que doença é resultado de pecado e/ou do diabo. As vezes é para a glória de Deus.
3. O propósito de Deus na doença de Lázaro. v. 4-6. Quando Jesus recebeu a notícia da doença dele disse que não era para a morte, mas para a glória de Deus. Mostra que Jesus já sabia sobre a doença dele e até o fim da doença dele não era para a morte. Mas, alguém diz que Lázaro morreu. E certamente ele morreu. Mas depois também ele viveu, porque Jesus o ressuscitou, então a doença dele não foi para a morte, mas para vida. Esta doença era para a glória de Deus, e mesmo serviu para este fim, porque Jesus recebeu mais glória através dela do que se fosse que Lázaro não teria morrido. É por isso que Jesus demorou quatro dias em chegar lá, porque ele sabia que ia acontecer e que foi a vontade de Deus para Lázaro morrer e ser ressuscitado e mostrar a sua glória por ela. As vezes a doença do crente é para mostrar a glória de Deus. (cadê o pentecostal?). A demora de Jesus em chegar lá era demora de amor, v. 5. Jesus estava ensinando seus filhos.
4. Cristo provou seus discípulos e a reação alarmante deles. v. 7-8. Jesus anunciou para seus discípulos "Vamos outra vez para a Judéia". Ele anunciou isto para provar seus discípulos. Observa que o caminho do crente não é sempre fácil e cômodo. O Senhor nos dirige para estes caminhos para nos ensinar que precisamos para o futuro, como ele fez aqui com seus discípulos, Marta, Maria e Lázaro. A carne humana recua disto, mas é para nosso bem, e o Senhor sabe disto. Veja a reação alarmante dos discípulos no v. 8. Voltar para onde a gente quer nos matar? Sim, porque o Senhor Jesus disse "vamos". Muitas vezes temos que seguir o Senhor pela fé confiando só na sua palavra e provisão. Veja Pr. 3:5-6.
5. A confiança e certeza restabelecidas do Senhor para seus discípulos. v. 9-10. Porque Jesus falou sobre haver doze horas no dia e etc." Como todo dia tem uma certa quantia de horas, Jesus ensinou seus discípulos que tudo tem o seu tempo certo, e que este tempo fica na mão de Deus. A nossa vida fica na mão de Deus e tudo que acontece nela, por isso não há nada para temer. Porque o Senhor está no controle, e tudo tem a sua hora certa e nada pode mudar isto. Quando estamos andando com o Senhor pela fé, estamos sob o controle dele. Porque vamos andar na luz do seu conselho e proteção. Veja Lc. 13:32. Até a hora que Deus quer, ninguém pode tocar em nós. Mas, aquele que deixa o caminho de Deus para andar no "seu caminho" não tem esta promessa nem garantia, v. 10. Assim tropeçar é inevitável.
2. Jesus anunciou a morte de Lázaro. 11:11-27.
1. Lázaro dorme. v. 11-13. Quem disse para Jesus que Lázaro morreu? Ninguém, Ele soube porque é Deus. Veja também que Jesus disse que estava dormindo em vez de morrer. Porque? Porque o crente não morre como os perdidos, o corpo dele está deitado no chão esperando se levantar no tocar da última trombeta, mas o espírito dele está com o Senhor já. O corpo está somente dormindo até a hora certa. Veja I Ts. 4:13-18, 5:10. O dormir do crente é o seguinte.
1. Dormir não faz mal, não é inimigo, é amigo do cansado.
2. Dormir é alívio depois da tristeza e trabalho do dia.
3. No dormir deitamos para nos levantar de novo.
4. Dormir é um descanso doce no fim do dia.
5. No dormir toda tristeza, sofrimento, angústia e aflição é esquecido.
6. Para o Senhor ressuscitar seus filhos da morte é mais fácil do que acordar a pessoa que dorme.
7. No dormir o corpo está preparado para o próximo dia, como o crente morto vai se acordar com o corpo glorificado para a vida eterna.
Nota que os discípulos mal-entenderam que Jesus tinha falado. Como é que somos devagar para aprender.
2. Jesus folgou porque não estava presente quando Lázaro morreu. v. 14-15. Porque? Para que os discípulos, Marta e Maria pudessem ver uma manifestação maravilhosa da sua glória que não poderiam ver noutra maneira. Não foi isto que Maria e Marta queriam, mas foi a vontade de Deus para as ensinar mais perfeitamente. Jesus disse: "Vamos ter com ele", v. 15. "Nem a morta, nem a vida, podem nos separar do amor de Cristo", Rm. 8:35-39.
3. A palavra de Tomé. v. 16. Tomé era homem pessimista e desanimado, mas fiel a Jesus. Ele preferiu morrer com Jesus do que deixá-lo. Podemos ver que todo crente é diferente e tem a sua própria personalidade e fraquezas. Pedro, João, Marta e Maria eram todos diferentes, mas todos eles tinham uma coisa em comum, amaram Jesus muito.
4. Lázaro estava morto há quatro dias. v. 17. Lázaro estava morto e depois de quatro dias uma massa de corrupção mal cheirosa. É um retrato do pecador morto em ofensas e pecados, sem vida espiritual e corrupto terrivelmente.
5. Betânia ficou pertinho de Jerusalém. v. 18-19. Somente ficou mais ou menos 3 quilômetros de Jerusalém. Por isso muitos judeus foram consolar Maria e Marta. A morte de Lázaro era bem conhecida e que Jesus tinha chegado lá até em Jerusalém. Veja o que uns judeus disseram no v. 37. Então este milagre de ressuscitar Lázaro dos mortos chegou até lá em Jerusalém e deixou os fariseus com mais raiva e com menos desculpa pela incredulidade.
6. A conversa entre Marta e Jesus. v. 20-27. Veja a diferença entre Marta e Maria. Marta nem esperou para Jesus chegar à aldeia de Betânia (v. 20 e 30), mas foi para encontrar Jesus no caminho. Mas Maria ficou assentada em casa. Marta continuou ser impaciente, distraída, impulsiva e inquieta. Maria continuou ser quieta, paciente, pensativa, mansa e concentrada. Marta foi encontrar Jesus sem Jesus mandar chamá-la, mas Maria esperou até Jesus chamou-a. Marta disse (v.20) a mesma coisa que Maria depois disse (v. 32) com esta diferença, quando Jesus ia ressuscitar Lázaro, ela não entendeu o que estava fazendo. Depois quando Maria foi encontrar Jesus, Jesus nem explicou nada para ela. Porque a diferença? Porque Maria já tinha ficado assentada aos pés de Jesus e por isso não precisou instrução, porque tinha um entendimento. Marta não tinha feito, por isso não entendeu. Ó com é importante ficar aos pés dele agora, para entender depois na hora precisa. Jesus explicou para Marta que era a ressurreição e a vida, e que todo aquele que crê nele, ainda que esteja morto, viverá. Marta confessou a sua fé em Cristo, somente era uma crente que não cresceu bem nesta fé. Veja que Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, não só para o morto fisicamente, mas para o morto espiritualmente. A salvação é uma ressurreição espiritual para a vida eterna. Marta era crente em Jesus Cristo com certeza (v. 27), mas não entendeu que Jesus estava falando sobre não só ser o Salvador que dá vida eterna aos crentes, mas também ressuscitar Lázaro dos mortos, veja v. 39. Nota que quando Jesus mandou tirar a pedra do sepulcro que Maria não disse nada, ela entendeu.
3. Jesus Cristo e Maria. 11:28-44.
1. Maria foi falar com Jesus depois de ser chamada. v. 28-32. Quando soube que Jesus estava a chamando para falar com ela, ela foi correndo para Jesus. Nota o que Maria fez quando encontrou Jesus, "lançou-se aos seus pés". Sempre Maria ficou aos pés de Jesus. Por isso ela tinha um entendimento, comunhão e paz que Marta não tinha. Era entre os dois uma comunhão especial. Onde estava Marta quando Maria estava aos pés dele? Ainda correndo para lá e para cá, distraída. Veja as três vezes que a Bíblia diz que Maria ficou aos pés de Jesus: 1. Lc.10:38-42 para aprender; 2. João 11:32 para receber consolação; 3. João 12:3 para adorar. Mas nota que em João 12:2 Marta ainda estava distraída.
2. Jesus chorou. v. 33-35. Porque foi que Jesus se moveu e chorou. Porque viu Maria e os outros chorando por causa do resultado de pecado - morte. Mostra a verdade falada em Mt. 8:17 e Hb. 4:15. Até perguntou: "Onde o pusestes?" Porque? Não sabia já? Claro que sim. Estava mostrando a sua compaixão para o seu povo na sua tristeza. Veja Is. 53:3. Graças a Deus que nosso Salvador entende a tristeza do seu povo. Também sentiu a falta da fé de Marta?
3. O comentário dos judeus. v. 36-38. As lágrimas de Cristo mostraram para todos o quanto que amou os seus discípulos. Jesus pode consolar o seu povo como nenhuma outra pessoa, porque ele entende. Vamos ficar aos pés dele para receber o conforto dele? Observa no v. 37 a incredulidade dos judeus que vieram para ficar com as duas irmãs. Eles continuaram do mesmo jeito, zombando e duvidando. Jesus se moveu outra vez muito em si mesmo no v. 38. Mas esta vez foi por causa da incredulidade perversa dos judeus. Ele sentiu a hostilidade e oposição dos judeus. Por isso ele entende o que nós sofremos pelas mãos dos inimigos do Evangelho. Ó que Salvador perfeito!
4. A falta de fé de Marta e a repreensão dela por Jesus. v. 39-40. Jesus mandou tirar a pedra do sepulcro. Nota que ele usou o auxílio humano para cumprir a sua vontade, o poder para ressuscitar veio dele, mas mandou os homens tirar a pedra. Jesus Cristo dá a vida eterna aos pecadores pelo seu poder, mas ele mandou a sua igreja pregar o Evangelho. Observa a falta de fé e mal entendimento de Maria no v. 39, disse que já cheira mal, como se fosse tarde demais para fazer uma coisa. Ó como é ignorante o crente que não fica aos pés de Jesus. Ela nem aprendeu pelo recado que Jesus mandou a elas só poucos dias atrás no v. 4. E por isso Jesus a repreendeu.
5. Jesus Cristo ressuscitou Lázaro. v. 41-44. Tiraram a pedra de onde Lázaro estava deitado morto. Jesus levantou os seus olhos para cima e orou ao seu Pai, e deu graças pelo fato que o Pai sempre ouve o Filho. Jesus era acusado de fazer seus milagres pelo poder do diabo, agora deixou bem claro que foi pelo poder do Pai eterno. Agora na frente de muitos Ele fez o milagre mais significante até aquele dia. ele "clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu". É isso mesmo que acontecerá na ressurreição dos mortos em Cristo à última trombeta. Mostra também a salvação do eleito de Deus morto em ofensas e pecados pelo poder do Salvador na sua graça maravilhosa. Ele chama os seus eleitos pelo nome para a vida eterna. Esta é a regeneração do eleito de Deus para a vida espiritual. Nota que isto aconteceu pela "Palavra de Cristo". Veja I Pd. 1:23. Pela chamada eficaz de Cristo o defunto viveu. Mas, observa que Lázaro saiu com as mãos e os pés ligados com faixas e o seu rosto envolto num lenço, e Jesus mandou para desligar e deixá-lo ir. O eleito de Deus novo nascido ainda tem a natureza velha e os sinais da sua morte sobre ele. Mas, o eleito vai tirando tudo isto para servir Cristo mais e mais até o dia que será santificado e glorificado perfeitamente com Cristo na sua vinda. Rm. 7:15-25.
4. Cristo temido pelos fariseus. 11:45-57.
Esta passagem dá os efeitos do milagre de Jesus em ressuscitar Lázaro.
1. Alguns creram e outros não. v. 45-46. Nem todos crerão em Cristo Jesus.
2. O conselho e seu medo de perder a sua popularidade. v. 47-48. Era egoísmo puro da parte dos fariseus.
3. O sumo sacerdote Caifás e a solução dele. v. 49-50. Qual foi? Matar Jesus Cristo em sangue frio. Esta solução já deixou um Rasto de Sangue desde os dias de Cristo até agora dos crentes em Cristo.
4. A profecia feita por Caifás inconscientemente. v. 51-52. Deus pode usar o inimigo para cumprir a sua vontade se quiser. Nota que foi que Caifás profetizou. A morte de Jesus era um crime e a vontade de Deus.
5. A decisão dos judeus e a resposta de Jesus. v. 53-54. Jesus não andou mais no meio deles, porque foi planejado por Deus para Jesus morrer na Páscoa. Jesus morreu na hora e na maneira certa, graças a Deus.
6. A páscoa perto e a determinação dos judeus para matá-lO. v. 55-57. A morte de Jesus Cristo estava se aproximando. Mas não até o dia certo.
Jesus foi a Betânia. 12:1-50. No v. 1 diz que Jesus foi a Betânia seis dias antes da páscoa. Daqui para seis dias ia morrer na cruz. Podemos ver duas coisas sobre Jesus Cristo neste capítulo.
1. O amor dos discípulos por Jesus Cristo tornando-se mais profundo.
2. O endurecer constante da incredulidade e o aumentar da hostilidade para Jesus Cristo dos seus inimigos.
No primeiro caso, o amor dos discípulos por Jesus Cristo os inflamou para servir e mostrar seu amor por ele, v. 1-3.
No segundo caso o ódio dos seus inimigos os inflamou para matá-lo. Este ódio até penetrou no meio dos seus discípulos (Judas Iscariotes). Este ódio chegou para tocar até nos escolhidos de Jesus Cristo (Lázaro), v. 10-11. Foi assim: um quis dar o melhor que tinha para Jesus e assim honrá-lo (Maria); outro quis roubar o melhor e guardar para si mesmo e traí-lo (Judas Iscariotes). Ainda continua do mesmo jeito: os eleitos o amam mais, e o mundo o odeia mais.
1. Jesus Cristo ungido em Betânia. 12:1-11. Brevemente Jesus ia ser o "Cordeiro" da páscoa.
1. Jesus Cristo chegou em Betânia. v. 1. Esta é a maravilha da graça de Deus. Porque Jesus chegou em Betânia sabendo que ia dar a sua vida pelas ovelhas (10:11, 17-18). Jesus não chegou em Betânia assustado, nervoso nem procurando uma maneira de evitar isto. Mas ele veio a Betânia pronto para dar a sua vida pelas ovelhas.
2. A ceia feita para Jesus. v. 2. Os outros Evangelhos dizem que a ceia aconteceu na casa de Simão, o leproso (Mt. 26:6). A ceia foi feita na honra de Jesus Cristo para mostrar o seu gratidão pela ressurreição de Lázaro. Nesta ceia a gente gozou na comunhão do Salvador. Marta ainda estava servindo e Maria ainda estava aos pés de Jesus. Mas parece que agora Marta tinha melhorado, porque não diz que estava distraída esta vez. Servir é coisa boa, mas tem que ser na hora certa e na maneira certa.
O fato que Lázaro ficou à mesa com Jesus nos ensina uma coisa preciosa. A ressurreição de Lázaro dos mortos fala sobre a salvação do eleito de Deus figurativamente. Na salvação o eleito de Deus passa da morte para a vida. A salvação é uma ressurreição espiritual para a vida espiritual e eterna. O resultado de receber esta vida espiritual é Lázaro que ficou à mesa com Jesus em plena comunhão simbolicamente. Leia Ef. 2:13 para ver esta verdade mostrada. Este é o resultado da graça de Deus (Ef. 2:1-10) operando no pecador eleito para a salvação. Temos comunhão com Jesus Cristo "agora nesta vida" e "depois no reino celestial" perfeitamente. Esta é a maravilha da graça de Deus que dá vida espiritual. O pecador que ficou longe de Deus pela sua culpa, inimizade e hostilidade, depois de receber a salvação e vida espiritual pelo sangue de Cristo chega perto de Cristo em comunhão como amigo, perdoado, salvo e adorador verdadeiro.
3. A devoção de Maria. v. 3. Maria deu o melhor que tinha para Jesus Cristo. Se fosse que tinha melhor, ela daria a Jesus Cristo. O valor do ungüento que ela usou para ungir os pés de Jesus era de trezentos dinheiros (12:5). Para melhor entender isto, Mateus diz (20:2) que um dinheiro era o salário de um dia de serviço para um trabalhador. Então, o que Maria fez tinha o valor do salário de um ano de serviço para um trabalhador. Nota que diz no v. 7 que Maria guardou reservado este tesouro para isto mesmo. Não foi uma coisa que Maria fez só impulsivamente na hora, mas ela tinha guardado e reservado este ungüento para Jesus Cristo mesmo. Assim Maria expressou seu muito amor por Jesus Cristo e seu inestimável valor. Jesus disse que ela fez isto para o dia do seu sepultamento (v. 7). Ela ungiu Jesus para ser sepultado. Maria não só entendeu que Jesus ia morrer, mas também sabia porque ia morrer, para salvar o seu povo. Como é que ela soube? Porque ficou aos pés dele para ouvir. A Bíblia diz que ela enxugou-lhe os pés dele com os seus cabelos; ela enxugou-lhe os seus pés com a glória dela (I Cor. 11:15) para a glória dele. Também a Bíblia diz que encheu-se a casa do cheiro do ungüento. Tudo feito para a glória de Cristo dá um cheiro suave para todos os crentes e Deus.
4. A censura de Judas. v. 4-6. O que Maria achou digno de Cristo, o traidor achou uma perda total. Judas fingiu ser interessado nos pobres, mas era uma mentira total, porque era ladrão e tinha o costume de tirar da bolsa dinheiro, ele estava puramente só interessado em si. Veja o contraste; o amor e devoção de Maria, e o ódio e desprezo de Judas. Judas falou de um coração depravado, perverso, cobiçoso e vazio de amor por Jesus Cristo. Porque o amor, generosidade e adoração dados a Jesus Cristo nunca ficam desperdiçados. Além disto o amor verdadeiro por Jesus Cristo dá de boa vontade, não de má vontade. Mt. 26:8 diz que os outros discípulos concordaram com Judas, sabemos quem foi que iniciou isto e porque. Irmãos, muito cuidado com ser influenciados com a rebelião e pecado dos descrentes e maldizentes.
5. Aceitação de Jesus Cristo da adoração de Maria. v. 7-8. Judas condenou Maria, mas Jesus aprovou Maria. É o Bom Pastor defendendo a sua ovelha, é o Bom Pastor contra o lobo. O mundo não aceita nem entende o que os crentes fazem por Cristo, mas o Salvador aprova, aceita e conhece o motivo deles e por isso dá seu louvor. Versículo 8 fala sobre as oportunidades que temos para servir Cristo nesta vida. Maria tinha uma oportunidade e aproveitou-a. Ó como é importante aproveitá-las enquanto temos, porque elas vão passando e não podemos chamá-las de volta. Sempre temos as oportunidades para servir os pobres do mundo, porque sempre estão presentes, mas uma vez que a oportunidade se apresenta para mostrar nosso amor por Cristo numa maneira especial e não a aproveitamos, está perdido para sempre.
6. A curiosidade do povo. v. 9. O povo veio não para ver Jesus principalmente, mas Lázaro que foi ressuscitado por Jesus Cristo. O homem quer ver uma coisa diferente e sensacional. Curiosidade é um motivo humano muito forte.
7. A inimizade dos sacerdotes. v. 10-11. Porque os príncipes dos judeus ficaram contra Jesus e até Lázaro muito assim? Muitos dos príncipes dos sacerdotes eram saduceus e rejeitaram a ressurreição (At. 23:8). Quando Jesus ressuscitou Lázaro era um grande testemunho contra eles. Outro motivo era inveja. Porque muitos deixaram judaísmo para seguir Jesus Cristo. Fica do mesmo jeito hoje em dia. Muita igreja falsa não pode aceitar que o seu povo sai para seguir Jesus Cristo e a verdade. A igreja católica reclama muito por isso. Este povo fica com muita raiva até para matar os crentes. Veja o Rasto de Sangue. Não é maravilha, porque matou o Senhor Jesus Cristo!
2. A Entrada Triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. 12:12-19. Este acontecimento na vida de Jesus Cristo era um cumprimento da profecia do Velho Testamento (Sl. 118:25-26). Jesus Cristo se apresentou como o Rei de Israel que foi rejeitado por eles. Porque daqui para poucos dias a mesma multidão crucificou o Rei da glória. Ó que povo instável.
1. Observe a aceitação superficial e falsa da multidão do Senhor Jesus Cristo. v. 12-13. O mundo religioso quer aceitar Jesus Cristo como alguém espetacular e que dá uma aparência religiosa, mas como o Salvador que condena pecado, expôs a religião falsa e que exige santidade na vida nunca! Veja isto depois em 19:14-15.
2. O Rei se assentou sobre um jumentinho. v. 14-15. Foi o costume para o rei no Velho Testamento andar sobre o jumento no tempo de paz, e sobre cavalo no tempo de guerra. Jesus Cristo veio a primeira vez para fazer paz, na segunda vez sobre um cavalo para fazer guerra (Ap. 19:11-21). Marcos e Lucas dizem que foi um jumento em que nenhum homem ainda montou Mc. 11:2, Lc. 19:30). No Velho Testamento somente o animal que nunca tinha sido posto jugo foi usado para sacrifício (Nm. 19:2, Dt. 21:3). Jesus Cristo nasceu como ninguém nasceu, duma virgem, Mt. 1:23; Jesus foi sepultado num sepulcro novo em que ainda ninguém havia sido posto, João 19:41; e quando ele manifestou a sua majestade como o Rei, ele escolheu um jumentinho em que nenhum homem ainda tinha montado. Isto mostra a sua majestade e dignidade.
3. A falta de entendimento dos discípulos. v. 16. Não diz que não creram nestas coisas, só que não entenderam. Há uma grande diferença nos dois. Eles entenderam só depois da glorificação dele. Por causa do seu preconceito sobre o reino de Jesus, eles não podiam entender que antes da glória do Rei, tinha que vir o sofrimento do Salvador. Como é que os crentes muitas vezes estão devagar para entender a Palavra de Deus até na cara das profecias dela.
4. A razão verdadeira porque a multidão buscou Jesus Cristo. v. 17-18. Só por causa de uma coisa que impressionou o povo. Por causa da espectaculosidade, egoísmo, fanatismo religioso, e paixão passageira e louca. É o mundo religioso ainda?
5. A atitude dos fariseus. v. 19. É um retrato bom da atitude do mundo religioso sobre Jesus Cristo. Este mundo religioso está contra Jesus Cristo, só dá para ele a forma religiosa, mas o coração continua longe e contra ele. O mundo religioso aceitaria-o se fosse de maneira que não tinha que deixar a sua religião falsa. Mas, seguir Cristo de verdade, nunca!
3. Os Gregos Buscaram Jesus Cristo. 12:20-36.
1. Os gregos buscaram Jesus Cristo. v. 20-23. É interessante que esta passagem fica aqui em João. Os judeus rejeitaram Jesus como o Messias, mas os gregos vieram buscar Jesus. Mostra que Deus deixou ao lado Israel por enquanto para trabalhar com os gentios agora. Os gregos procuraram Filipe para chegar a Jesus, porque Filipe era duma cidade perto da terra deles. Filipe falou com André, e os dois foram falar com Jesus. Jesus falou com os gregos? Não sabemos com certeza. Jesus falou que a sua hora tinha chegada para ser glorificado (crucificado). Mas, para quem falou isto?
2. O grão de trigo. v. 24-26. Jesus falou estas palavras para quem, os discípulos só, ou também os gregos? O grão de trigo que caiu no chão e morreu, mas que brotou e deu vida fala sobre Jesus que morreu, mas ressuscitou dos mortos dando e garantindo a vida eterna aos eleitos. Esta verdade pode ser aplicada para a evangelização da Palavra de Deus (a semente) que produz vida no pecador. Também esta verdade mostra que Jesus mostrou pela sua vida totalmente dada a Deus; "Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna".
3. A oração do Filho e a resposta do Pai. v. 27-28. Jesus Cristo sofreu pensando no sofrimento que ia levar para nos salvar, mas não procurou evitá-lo, aceitou o sofrimento da cruz sem vacilar e querer fugir. Ele soube que era por isso que veio ao mundo e o propósito de Deus na sua vida não ficou indeciso. Quis glorificar o Pai e o Pai aceitou-o de alta voz.
4. O povo não entendeu a voz do Pai. v. 29-30. Mostra a natureza humana morta para as coisas espirituais. Compare At. 9:4. Jesus disse que a voz do Pai veio não por causa dele, mas por causa do povo. Para fortificar a fé dos discípulos e deixar os incrédulos sem desculpa. O Pai falou três vezes de alta voz: no princípio do seu ministério (batismo, a voz ouvida só por João Batista); no meio do seu ministério (transfiguração, a voz ouvida só por três discípulos); no fim do seu ministério (a voz ouvida pela gente congregada no templo).
5. A predição de Cristo e a resposta do povo. v. 31-34. Jesus falou aqui sobre a sua morte na cruz e que seria vencido Satanás por ela. Identificou a maneira da sua morte antemão (ser levantado significa ser crucificado). Jesus Cristo saiu do sepulcro vitorioso sobre o sepulcro, morte, pecado e o diabo. Por isso ele atrairá a ele todos os eleitos. Compare João 6:37, 44. O povo no v. 34 não entendeu bem as profecias do Velho Testamento (Is. 53, Dn. 9:26, Zc. 13:7).
6. O aviso de Jesus Cristo para este povo. v. 35-36. A resposta de Jesus para este povo mostrou que não quis a verdade e ele sabia. Que aviso aos perdidos; aproveite enquanto pode! Jesus se escondeu deles, eles sentiram a sua falta?
4. Uma revisão do seu ministério do Senhor Jesus Cristo. 12:37-50.
1. A reação de Israel para o ministério de Jesus Cristo. v. 37. Era negativa e rebelde.
2. A profecia de Isaías sobre Israel a respeito do Messias Jesus Cristo. v. 38-41. Is. 6:1, 10.
3. A atitude de alguns judeus sobre Jesus Cristo. v. 42-43. Estes não ficaram tão duros contra Jesus como os outros, mas impressionados com ele, mas perdidos ainda. Porque quiseram o aplauso dos homens mais do que o Senhor Jesus Cristo de verdade. Tem muitos ainda hoje em dia do mesmo jeito.
4. O relacionamento entre o Pai e o Filho. v. 44-45. João deu uma recapitulação sobre os ensinos de Cristo até o fim deste capítulo. Jesus ensinou que aceitar o Filho significa aceitar o Pai e vice versa. Os dois são um.
5. O propósito do ministério de Jesus Cristo. v. 46-47. A primeira vez Jesus veio para ser o servo de Deus e o Salvador do seu povo, a segunda vez ele virá para ser o Soberano e Juiz.
6. A condenação de todos os incrédulos. v. 48-49. Tem que ser um fim de tudo, há um juízo afinal, e será a Palavra dele que julga todos.
7. A vida eterna. v. 50. Deus manda os pecadores crer no seu Filho para ter vida eterna. Esta é a coisa certa. Já creu em Jesus Cristo como seu Salvador. I João 3:23.

Autor: David Alfred Zuhars, Jr.Pastor David ZuharsPRIMEIRA IGREJA BATISTA DO JARDIM DAS OLIVEIRASRua Dr. João Maciel Filho, 207: 60.821-500 Fortaleza, CE

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